Faturamento total fica em R$ 161,38 bilhões, alta de 12,6%,
segundo a ANS
O faturamento das operadoras de planos de saúde
médico-hospitalares e odontológicos chegou a R$ 161,38 bilhões em
2016, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
É avanço de 12,67% na comparação com 2015. Os gastos com despesas
assistenciais, contudo, subiram em taxa superior, de 14,13%, para
R$ 137,05%. O resultado líquido das empresas do segmento, porém,
subiu em 66% em 2016, para R$ 6,46 bilhões.
O relatório publicado pela agência destaca que a perda de
beneficiários e o aumento das despesas e custos vêm impactando o
desempenho financeiro das operadoras. Com isso, os indicadores de
sinistralidade recuaram. “A cada R$ 100 pagos de mensalidade, cerca
de R$ 85 são destinados ao pagamento da assistência à saúde —
clínicas, hospitais, laboratórios”, diz Leandro Fonseca, diretor de
Normas e Habilitação das Operadoras da ANS em nota. Ele destaca
que, com a perspectiva do aumento dos custos na saúde com o
envelhecimento populacional, será preciso discutir a
sustentabilidade do setor.
Ao recortar os dados apenas dos planos médico-hospitalares, o
faturamento ficou em R$ 158,34 bilhões, 12,86% mais que em 2015. As
despesas indenizáveis aumentaram em 14,2%, chegando a R$ 135,57
bilhões. Enquanto o segmento exclusivamente odontológico chegou a
R$ 3,04 bilhões em faturamento e a R$ 1,48 bilhão em despesas
assistenciais.