Dar uma educação de qualidade aos
filhos é uma das formas de assegurar um futuro promissor a eles num
mercado cada vez mais competitivo. Por isso, a organização e o
planejamento das finanças são fundamentais. No entanto, imprevistos
financeiros podem acontecer em qualquer família. Nesse contexto, o
seguro educacional é uma boa alternativa para aqueles que têm
filhos matriculados em escolas particulares, faculdades, cursos de
inglês e outros.
No seguro educacional, o responsável
financeiro pelo estudante paga prêmios à seguradora e em caso da
ocorrência de algum evento coberto (que depende do que foi
contratado), como por exemplo, morte ou invalidez do responsável
financeiro, o estudante recebe uma indenização para auxiliar o
custeio das mensalidades escolares do colégio e de outros cursos
durante todo o ciclo disponível.
O seguro educacional pode ser
contratado individualmente, mas a forma mais comum é a apólice
coletiva. Nesse caso, é necessário que a instituição de ensino
firme o convênio com a seguradora e a adesão deve ser de certo
percentual dos alunos, em torno de pelo menos 50%. Esse tipo de
contratação é mais vantajoso em termos de custo, porque quanto
maior o número de adesões, mais a seguradora dilui o seu risco e
fica menor o preço.
Segundo dados da Federação Nacional de
Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), houve uma significativa
expansão do seguro educacional em 2016: 71,9% com prêmios da ordem
de R$ 12,3 milhões. Esse crescimento foi impulsionado,
principalmente, pelo receio das famílias quanto à capacidade de
custear a educação dos filhos.
O presidente do Sindicato das Empresas
de Seguros Privados, de Resseguros e Capitalização dos Estados de
Minas Gerais, de Goiás, do Mato Grosso e do Distrito Federal
(SindSeg
MG/GO/MT/DF), Augusto Frederico Costa Rosa de Matos, reconhece
o impacto que o seguro de pessoas tem na sociedade. Além de incluir
o seguro educacional, essa categoria também abrange os seguros de
vida, de acidentes pessoais, viagem, entre outros. “Eles estão
presentes e trazem muitas vantagens para os beneficiários,
portanto, cada vez mais podemos dizer que a cultura do seguro é
fundamental nos dias de hoje”, diz.