A Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) colocará em consulta pública, a partir de
quarta-feira (15) duas resoluções para tentar diminuir o número de
cesarianas na rede privada, especialmente entre os planos
de
saúde, que chega a 84,6% dos partos, em dados de 2012.
Uma das medidas permitirá que as
mulheres, grávidas ou planejando engravidar, recebam dos planos as
estatísticas de cada médico obstetra, com o número de partos
normais e de cesáreas realizadas.
Também passará a ser obrigatório o
preenchimento do partograma, um documento em que são colocadas hora
a hora as informações sobre o avanço do trabalho de parto. Uma
terceira resolução é a adoção, pelas operadoras, de uma caderneta
da gestante, nos mesmos moldes da usada hoje no Sistema Único de
Saúde.
Nela, os médicos terão de colocar
todas as informações do pré-natal. Ao mesmo tempo, será incluída
uma carta com todas as informações sobre os riscos de parto
cirúrgico, como o aumento em 125 vezes do risco de parto
prematuro.