Os
prêmios de seguros ganhos do Itaú Unibanco cresceram 10,1% no
segundo trimestre ante um ano, para R$ 2,418 bilhões. Em relação ao
primeiro trimestre, foi identificado aumento de 5,4%. O resultado
das operações de seguros, previdência e capitalização ficou em R$
1,151 bilhão no segundo trimestre, elevação de 10,6%, na mesma base
de comparação.
O
lucro líquido da operação de seguros alcançou R$ 733 milhões de
abril a junho, aumento de 9,3% em relação ao trimestre anterior.
Quando comparado a igual período de 2013, segundo o Itaú, o lucro
líquido recorrente cresceu 30,2%, em função das maiores receitas de
prêmios ganhos.
O
retorno sobre o capital alocado atingiu 69,1% nesse trimestre, com
aumento de 4,1 pontos porcentuais em relação ao primeiro trimestre
de 2014. O Itaú destaca, em relatório que acompanha suas
demonstrações financeiras, que a rentabilidade da operação de
bancassurance (venda de seguros nas agências e outros canais) e a
geração de resultado sem implicação de risco de crédito tornam esse
serviço “estratégico” e cada vez “mais relevante na diversificação
de receitas”.
“A
maior eficiência nas vendas e melhoria no porcentual de retenção de
clientes, alcançadas por meio do foco em garantir a melhor oferta
para o cliente no canal de venda mais adequado, já trazem reflexos
positivos na operação de seguros”, acrescenta o banco, destacando
que atua em “mercados selecionados”, com foco na
rentabilidade.
O
índice combinado, que mede a eficiência operacional das
seguradoras, atingiu 68,3% no segundo trimestre, apresentando
redução de 3,3 pontos porcentuais em relação ao trimestre anterior,
em função do crescimento dos prêmios ganhos. Neste caso, quanto
menor melhor.
No
mês passado, o Itaú Unibanco confirmou, conforme antecipado pelo
Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado,
a venda da sua carteira de seguros de grandes riscos para a
seguradora americana ACE por R$ 1,5 bilhão. A expectativa é de que
o negócio seja concluído até o primeiro trimestre de 2015. A
carteira do banco somava quase R$ 2 bilhões em prêmios no ano
passado e representava um market share de 18% em grandes riscos que
garantirá à ACE a liderança no segmento. Dentre os clientes,
estavam nomes de peso como Petrobras, Vale, Odebrecht.