A
comissão é um paradoxo para Corretor de Seguros. Muitas vezes, para
garantir a venda, ele acaba por diminuir sua comissão, porém,
fazendo isso, abre a brecha de uma concorrência desleal, o que por
muitos profissionais, é considerada falta de respeito com toda a
classe, ao aceitar trabalhar com comissão limite.
Essa
é uma discussão que faz parte da maioria dos encontros com
Corretores de Seguros, pois alguns são favoráveis que haja
liberdade de comissionamento, mas outros exigem um percentual
mínimo. “A maioria é contra a negociação livre e gostaria que o
patamar mínimo de comissão fosse de 15% para mais. Sou totalmente
contra trabalhar com comissão mínima, porque ninguém consegue
sobreviver. É um desrespeito a toda classe”, comenta Auri Bertelli
, presidente do Sincor-SC.
Trabalhar com comissão limite prejudica a
concorrência entre os Corretores. “O Sincor-SC está fazendo um
trabalho a favor da valorização e do respeito do Corretor de
Seguros e para que ele seja visto como o elo nessa cadeia de
negócios, uma pessoa importante, porém essa valorização precisa
começar dele mesmo. Queremos que a classe se fortaleça e que evite
a concorrência predatória.”, explica Auri.
Para
Bertelli, trabalhar com o mínimo de 15% de comissão é uma ideia de
sobrevivência pouco melhor. “Não há nenhuma ação pré-estabelecida
para coibir o comissionamento limite. Agora o nosso momento como
Sincor-SC é procurar saber o que o mercado quer e, a partir disso,
reunimos dados para tomada de decisão. Ninguém quer brigar com
ninguém, só queremos o melhor para a classe.”