A Agência Nacional Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta
terça-feira (15) o resultado do monitoramento do risco assistencial
das operadoras de planos de saúde realizado em dezembro de 2012. Os
dados mostram que 53,45% das operadoras médico-hospitalares ativas
apresentam baixo risco assistencial, 7,48% apresentam risco
assistencial pré-moderado, 32,07% encontram-se na faixa de risco
moderado e 6,61% encontram-se na faixa de risco alto.
No grupo de empresas exclusivamente odontológicas, 77,70% das
operadoras ativas apresentam baixo risco assistencial, 2,40%
apresentam risco assistencial pré-moderado, 11,03% encontram-se na
faixa de risco moderado e 7,43% encontram-se na faixa de risco
alto.
O objetivo do monitoramento da agência reguladora é acompanhar a
evolução do risco assistencial das operadoras, identificado através
de indícios de anormalidades administrativas e assistenciais, que
possam ocasionar a descontinuidade da assistência prestada aos
beneficiários. As empresas enquadradas nos critérios de risco
moderado serão selecionadas para visita técnica assistencial e as
demais serão monitoradas pela ANS. As operadoras classificadas com
status de risco assistencial alto podem ser submetidas a um plano
de recuperação fiscal ou regime especial de Direção Técnica.
A metodologia de monitoramento aplicada desde junho de 2011 pela
agência reguladora é aprimorada a cada processamento. Na última
avaliação feita pela ANS, houve mudanças no processo. As operadoras
foram avaliadas por um conjunto de 14 indicadores e poderão ganhar
uma pontuação bônus caso possuam programas para promoção da saúde
aprovados na ANS.
De acordo com o resultado obtido, as operadoras recebem uma nota
final que varia de zero a 1 e podem ser classificadas em quatro
faixas de risco. A partir de hoje as operadoras poderão consultar o
prontuário de resultados e o painel de indicadores do monitoramento
assistencial, referentes a dezembro de 2012.