A Bradesco Seguros está implantando
um novo formato no projeto de Descarte Ecológico que é oferecido
aos clientes do seguro residencial. O projeto acaba de migrar para
a área de Sinistros Residenciais da companhia e o processo de
apuração de danos elétricos ganha mais assertividade sobre a avaria
do aparelho eletrônico, e traz uma perspectiva de aumento no número
de materiais reciclados recolhidos pela seguradora até o fim
2022.
Neste novo formato, o projeto piloto chamado de ‘Sinistro
Sustentável’, foi realizado nos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e recolheu cerca de 8
toneladas, em apenas 2 meses, representando metade de todos os
materiais recolhidos ao longo de 2021.
Rodrigo Herzog, superintendente executivo de sinistros da
seguradora, diz que a perspectiva é de que com este projeto a
companhia consiga recolher cerca de 40 toneladas de resíduos, até o
fim de 2022. “Isso representaria um crescimento de cerca de 400%,
no comparativo com o ano anterior”, destaca.
Os projetos de Descarte Ecológico e Sinistro Sustentável têm como
objetivo recolher bens danificados na casa de segurados e dar um
destino socioambiental correto ao resíduo. “As nossas equipes
entram em contato com o segurado (a) e agenda a retirada do
material.
Após a coleta, os objetos são separados e encaminhados a
cooperativas, com o intuito de minimizar impactos ambientais no
momento do descarte”, explica Herzog.
Além do recolhimento dos bens danificados e indenizados ao
segurado, o cliente poderá também, se desejar, aproveitar o serviço
e o agendamento para descartar de forma ecologicamente correta
outros bens em desuso que estejam em sua residência.
Economia
Circular
Se, no modelo econômico linear, o descarte é o estágio final da
vida útil dos produtos, nos projetos da seguradora, fases como o
reparo, o reuso, a remanufatura e a reciclagem são o recomeço.
Assim, o suposto lixo pode ser convertido em outros
produtos.
Os itens recolhidos, que não podem ser reutilizados, são
devidamente desmontados e seus materiais e componentes separados
por tipo e categoria, até à retomada da cadeia produtiva como
matéria prima ou subprodutos. Os materiais que não têm essa
possibilidade são enviados a aterros sanitários
controlados.
Em todo o Brasil esse movimento beneficia mais de 20 instituições
de caridade que recebem as doações e geram renda a milhares de
pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os materiais são
destinados a bazares beneficentes para arrecadar fundos de apoio
aos projetos internos. Além disso, microempreendedores e artesãos
também se beneficiam com a oportunidade de venda de um novo produto
transformado.