O mercado de seguros tem se
consolidado, prova disso é o levantamento realizado pela Susep
(Superintendência de Seguros Privados), ao apontar que o segmento
cresceu 17,8% em 2022 em relação a 2021, arrecadando R$ 1,92
bilhão em janeiro deste ano.
A razão dessa performance
está atrelada ao comportamento das pessoas que estão mais
conscientes sobre o seu futuro financeiro. Essa é a
constatação de levantamento realizado pela MAG Seguros, companhia
especializada em
seguros de vida e previdência. De acordo com a seguradora, no
primeiro trimestre de 2022 houve um aumento de 78,50% na
contratação de seguro de vida no Amazonas em comparação ao mesmo
período de 2021.
“A pandemia mudou diversos
comportamentos e um deles foi o maior entendimento sobre a
importância de contar com um planejamento financeiro diante dos
riscos, que ficaram cada vez mais próximos de nós. Em 2020,
estudos de consultorias já apontavam um crescimento do setor, algo
que temos visto se concretizando com esta demanda cada vez mais
latente por seguro de vida”, explica Fabiana Perdiz,
superintendente da MAG no Amazonas.
Segundo ela, é sempre muito
positivo constatar que a sociedade está mais atenta para olhar ao
futuro e cuidar financeiramente de sua família e do próprio padrão
de vida diante de algum risco a que todos estão expostos, como a
morte, invalidez, sobrevivência e bem-estar.
Ao fazer um paralelo do mercado
antes, durante e pós-pandemia, ela reiterou de fato, um movimento.
“O setor já vinha apresentando um crescimento ao longo dos
últimos anos, mas ainda tímido. Com a pandemia, as pessoas
passaram a perceber o risco mais perto delas. Costumamos dizer que
ninguém acorda pensando em contratar um seguro de vida e que também
a abordagem deste assunto sempre foi difícil. Hoje, percebemos
claramente as pessoas mais abertas para conversar e,
principalmente, mais conscientes em torno da
importância de contar com um planejamento mais estruturado voltado
ao futuro”, analisou.
A empresa enfatizou que tem como objetivo manter o nosso
forte ritmo de crescimento registrado ao longo da última década e
crescer na casa de dois dígitos.
O presidente do Sincor – AM/RR (Sindicato dos Corretores de
Seguros) e especialista em gestão financeira, Érico
Parente, pontuou que ainda existe umnúmero enorme de pessoas
que não possuem planejamento financeiro adequado para se proteger
dos imprevistos sociais e financeiros: (morrer precocemente, ficar
incapaz de gerar renda e viver além da capacidade de ter renda).
“Um seguro de vida serve para garantir a dignidade das famílias e
a
manutenção do legado e o Sincor promove o desenvolvimento
profissional do corretor de seguros para proteger a população na
região Norte”.
Ele ressaltou ainda que o papel do corretor de seguros é fazer um
planejamento financeiro através de ativos financeiros em seguros
para ajudar a população a se proteger dos imprevistos. “Proteger as
pessoas em vida da
perda da capacidade de gerar renda, de imprevistos temporários e
permanentes do diagnóstico de uma doença grave, de um acidente ou
doença que cause incapacidade de trabalhar e gerar renda. Planejar
a transmissão de
patrimônio para seus familiares, pois os custos de inventário no
Brasil são altos e a população não possui reservas financeiras
suficientes para custear o inventário de seu patrimônio”.
O custo de um processo de
inventário no Brasil é de aproximadamente 20% do valor da herança.
Esse valor é estimado, e pode variar em cada caso, em função dos
custos de Honorários do Advogado, o imposto ITCMD, Custo de
Emolumentos do Cartório(Extrajudicial) ou Encargos Processuais(no
caso Judicial).
O assistente parlamentar Júlio
Matos, apostou no seguro e considera-o um investimento vantajoso.
Ele adquiriu o benefício por meio da sua agência bancária passando
a pagar R$ 450 por mês. “É um investimento que vale a
pena. Além de ter uma segurança financeira a médio e longo prazo, é
uma garantia.Além do plano cobrir morte natural e acidental,
também pode oferecer cobertura para casos de invalidez
permanente ou temporária”.
Estimativa
Para uma indenização de R$ 50 mil,
é possível encontrar seguros em torno de R$ 40 mensais. Para uma
cobertura de R$ 100 mil em caso de morte ou de invalidez, é
possível chegar a R$ 80 por mês. Isso, claro, dependendo da
seguradora e das coberturas contratadas.
Mas existem seguros de vida (os
mais simples) que custam menos de R$ 20 por mês. Outros podem
atingir R$ 300. Novamente, tudo depende dos tipos de cobertura, da
seguradora e do valor da indenização.