A jornalista Mara Luquet participou
do Congresso Potencialize, da MAG Seguros, que aconteceu nesta
sexta, dia 14. Ela conversou com Nilton Molina, presidente do
conselho de Administração da seguradora, que está lançando o livro
“Vendedor de Futuros”, escrito por Luís Costa Pinto.
Mara perguntou a Molina sobre o
início da pandemia. “Sou segurador de vida. Estava acompanhando o
que estava acontecendo na hora e, sem dúvida nenhuma, o Brasil ia
passar por isso”, afirmou. Ele lembrou que no dia 14 de março
cancelou toda a agenda e foi para casa. Ele classificou o momento
como difícil e disse que foi nesse período que surgiu a ideia do
livro.
Sobre a mudança e a obrigatoriedade
de todos trabalharem em casa, Nilton Molina reconheceu a agilidade
e a transformação da MAG. “O mérito é da companhia e do Helder
Molina, que é meu filho e de quem tenho muito orgulho, que
conseguiram levar toda a companhia para o digital com um sucesso
incrível depois de uma semana que tudo começou”, afirmou.
O livro foi escrito durante a
pandemia quando Molina – assim como todas as outras pessoas –
estava isolado. O executivo aproveitou para agradecer a todos
os colaboradores da MAG. “Todos se dedicaram e fizeram um
crescimento perto de 30% maior que as metas e isso foi possível com
a dedicação de nossos corretores, colaboradores e na confiança que
essa companhia tinha na tecnologia”, contou.
Sobre o livro, Molina disse que não
tinha intenção que a obra servisse de motivação. “A última coisa
que eu pensei foi que ele servisse como história de sucesso de um
jovem que começou pobre, que não pôde fazer uma universidade e
chegou onde cheguei. Não tive uma motivação inspiradora para o
livro, mas quem se inspirar vai me deixar muito feliz”,
destacou.
Mara Luquet perguntou sobre o
futuro do mercado e Molina disse que não queria fazer futurologia,
apenas lembrar que todas as crises acabam. “Até porque está no DNA
delas acabar. Vivi quase todas as crises. Em 1945, meu pai me levou
pra ver os pracinhas chegarem da 2ª Guerra, vi a estreia do jogador
Leônidas no estádio do Pacaembu. Passei por tudo isso e me trouxe
experiência e certeza de que o futuro é sempre melhor que o
passado”, resumiu.
A pedido de Mara Luquet, ele ainda
leu um trecho do livro, o último capítulo “porque é uma carta”,
revelou. “Envelheci com autonomia, com domínio das ideias, chego
até aqui sonhando e tentando realizar sonhos. Isso é um privilégio.
Isso me torna alguém que não se resigna com a velhice”.
Nilton Molina ainda contou que em
conversa sobre o futuro com um amigo que recebeu o livro há alguns
meses, esse amigo chamou atenção de que um dia ele – Molina – iria
morrer. “Eu disse a ele que enquanto esse dia não chegar, quero
viver a vida. A morte será um dia apenas e temos que continuar
vivendo todos os outros”, sintetizou.