Classificadas como doenças
silenciosas, as hepatites podem trazer danos irreparáveis para o
fígado e até afetar outros órgãos
Por meio do seu calendário mensal
de saúde, a D’Or Consultoria chama a atenção para o Julho Amarelo,
mês de combate às hepatites virais, infecções que podem ser
prevenidas com vacinação – nos tipos A, B e D da doença – e
condições básicas de higiene e saneamento.
As hepatites virais são infecções
no fígado que, em estágios avançados, impactam gravemente o
funcionamento do segundo maior órgão do corpo humano, resultando em
complicações como insuficiência hepática, fibrose avançada e
cirrose. Alguns desses impactos podem ser irreparáveis, levando à
necessidade de transplante ou ao desenvolvimento de câncer
hepático. Todos os anos, as hepatites fazem mais de 1,4 milhão de
vítimas fatais no mundo, e seu caráter silencioso – em muitos
casos, as pessoas passam décadas sem descobrir a infecção – pode
confundir quem se atenta somente aos sintomas mais clássicos.
“No Brasil, os tipos C, B e A são,
respectivamente, os mais comuns. Quase nunca apresentam sintomas e
costumam ser confundidos com outras doenças. Por isso, o tema da
nossa campanha é ‘Descuidar da saúde dói no fígado’, alertando
sobre os riscos e as formas de prevenir essas infecções”, explica
Ricardo Freiesleben, gerente de Marketing da D’Or Consultoria.
Por meio de informações confiáveis
e de qualidade, as campanhas têm o objetivo de conscientizar sobre
a necessidade de não descuidar da saúde e adotar hábitos saudáveis.
Os materiais, 100% digitais, serão utilizados nas redes sociais e
trazem conscientização sobre os danos que as hepatites causam à
saúde.
Tipos de hepatite
• A hepatite C tem como sintomas
cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômito, dor abdominal,
constipação, pele e olhos amarelados, dores musculares, urina
escura e diarreia. Provocada pelo vírus HCV, a campeã de casos no
Brasil é considerada uma epidemia global, com taxa de mortalidade
comparada às do HIV e da tuberculose. A maior parte dos infectados
desconhece seu diagnóstico: em 2016, estimava-se que cerca de 657
mil pessoas possuíam a doença no Brasil.
• Causada pelo vírus HBV, a
hepatite B é o segundo tipo mais comum da doença no Brasil.
Classificada como uma infecção sexualmente transmissível,
normalmente, se resolve espontaneamente em até seis meses. Mas
atenção, assim como a hepatite C, pode se manifestar de forma
crônica.
• O vírus HAV é o responsável pela
hepatite tipo A, também conhecida como hepatite infecciosa.
Terceiro tipo mais comum no país, essa hepatite evolui,
habitualmente, como uma doença de caráter benigno.
• As hepatites D (ou Delta) e E
apresentam recorrência mais discreta. Suas formas de transmissão
são idênticas às da hepatite B, assim como a prevenção – a vacina
do tipo B imuniza também contra o tipo D. Existe ainda o tipo E,
encontrado com maior facilidade na África e na Ásia. Com formas
transmissão muito semelhantes às do vírus A, o E é mais comumente
transmitido pela via fecal-oral e pelo consumo de água
contaminada.
Para baixar o vídeo e outros
materiais da campanha, acesse: “Descuidar
da saúde dói no fígado”