A economia brasileira está longe de
seus melhores dias. Mas a vida segue e é preciso produzir para
ajudar a economia ganhar ritmo. O cenário pede ação e cuidado. O
mercado de seguros sente os efeitos. A queda na venda de veículos
impacta diretamente na redução na venda de seguro auto. O que
fazer? Como o corretor pode passar por esse momento sem ter seu
rendimento tão afetado?
Empreendedorismo. O presidente do Sincor-SP,
Alexandre Camillo, defende que o momento atual é ideal para que o
corretor desenvolva seu lado empreendedor. O dirigente entende que
o corretor de seguros pode ter bons resultados se apostar na
diversificação de sua carteira. “O empreendedorismo é a grande
salvaguarda do Corretor de Seguros. Além da crise, há um novo ciclo
de produtos que podem ser explorados”, diz. Para orientar os
corretores e ajudá-los a identificar possibilidades, Camillo diz
que sua gestão tem investido em parcerias que propiciem capacitação
aos corretores por meio de parcerias com o Sebrae, que permitem ao
corretor desenvolver sua veia empreendedora. Para o presidente do
Sincor-SP, o Corretor pode encontrar a solução dentro de sua
própria carteira de clientes. “A crise traz duas coisas favoráveis:
uma é de que o caminho do autodesenvolvimento é obrigatório, não há
alternativa; outra, é de a crise deixa a adaptação aos novos tempos
para o todo o sempre”, finaliza.
Olho vivo. Na
opinião do presidente do Sincor-DF, Dorival Alves de Sousa, o
corretor de seguros deve estar atento à administração da corretora.
“Hoje, é necessária a presença física do empresário, por isso,
buscamos alertar o corretor sobre a necessidade de uma parceria
maior com as companhias seguradoras e de um comando mais
próximo em sua corretora de seguros”, analisa. Por isso, ele diz
que para ajudar os corretores, o Sincor-DF coloca à disposição dos
profissionais uma equipe de contadores e uma banca de advogados. “O
corretor precisa treinar sua equipe, buscar novos nichos de
mercado, fazer cross selling e identificar mais
em seus relacionamentos. Apenas assim, acredito que ele pode
ampliar e manter seu negócio nesse momento de crise”, opina. Para
Alves, é no momento de crise que as oportunidades despontam p ara o
corretor porque as pessoas buscam alternativas para proteger e
manter o patrimônio.
Seriedade. Para a presidente do Sincor- MG,
Filomena Magalhães, a única forma que o corretor tem para superar a
crise atual é a pofissionalização e capacitação. Por conta disso,
ela diz que em Minas Gerais foi criada a “Terça-feira do
aperfeiçoamento de seguros”. Ela explica que semanalmente uma
seguradora oferece treinamento de seus produtos – sempre no ramo de
pessoas – na sede do sindicato. “O corretor deve explorar também
sua própria carteira de seguros. Ele precisa entender que tem um
potencial dentro do próprio escritório”, desafia.
Conhecimento. “A venda de automóveis, que é o
ramo de seguros mais vendido pelos corretores está em recesso, por
isso é preciso que o corretor deve ampliar seu conhecimento para
colocar outros produtos em substituição ao automóvel”, sugere
Ricardo Pansera, presidente do Sincor-RS. Ele diz que a entidade
que dirige está comprometida em ampliar o conhecimento do corretor
por meio de palestras junto com as seguradoras e também com a
Escola Nacional de Seguros. “Assim o corretor tem ferramentas para
oferecer outros produtos a seus clientes”, finaliza.