O Ministério Público Estadual
ingressou com ação civil pública para obrigar o Plano de Saúde
Hapvida a promover alteração nos contratos de forma a assegurar à
clientela o direito ao tratamento domiciliar (Home Care). A ação
civil pública é assinada pela promotora de justiça Euza Missano,
que entende que este serviço é assegurado por lei, previsto em
resolução normativa da Agência Nacional de Saúde, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária e também em resolução do Conselho
Federal de Medicina.
De acordo com informações contidas na
ação civil pública, a promotora tentou firmar acordo extrajudicial,
mas os representantes da Hapvida alegaram que não há previsão legal
para esta prestação de serviço.
A promotora Euza Missano, que assina a
ação judicial, informa que a Hapvida reconhece a existência de
cláusula no contrato excluindo o tratamento em domicílio e destaca
que a implantação deste serviço geraria impactos no equilíbrio
econômico-financeiro à massa assistida pelo Plano de Saúde. Na
ação, a promotora solicita a interferência do Poder Judiciário para
assegurar a prestação deste atendimento aos clientes do Plano de
Saúde vislumbrando aplicação de multa diária no valor de R$ 5 mil
em caso de descumprimento.
O Portal
Infonet tentou ouvir a Hapvida. A atendente, que se
identificou como Janaína, informou que posteriormente a diretoria
entraria em contato com a equipe de reportagem para informar a
posição da empresa. O Portal permanece à
disposição, informações podem ser enviadas por e-mail [email protected] ou
por telefone (79) 2106 – 8000.