A jornalista Andrea Dip mergulhou
fundo no universo da Saúde Suplementar e ouviu usuários lesados,
advogados e especialistas para perguntar: Convênio médico pode
tudo? A resposta é uma importante reportagem
da Agência Pública que traz
histórias, dados e análises que explicam por que o setor
suplementar cresceu tanto nos últimos anos – seja em valores,
dimensão e ações judiciais -, e como esse crescimento impacta no
Sistema Único de Saúde (SUS).
Andrea entrevistou Mário Scheffer,
professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo e vice-presidente da Abrasco,
que abordou o longo tempo que o setor ficou sem regulação para, nos
final dos anos 1990, surgir uma regulamentação falha e uma agência
de fiscalização – a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sob
constante pressão e permeada pelos interesses privados, tanto de
operadoras, planos e seguros saúde, quanto de políticos.
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substituição de indicação de dois diretores da ANS
A matéria traz também o estudo “Representação política e interesses
particulares na saúde – A participação de empresas de planos de
saúde no financiamento de campanhas eleitorais em 2014″, de
Scheffer e Lígia Bahia, no qual os pesquisadores analisaram as
contribuições das empresas do setor às campanhas eleitorais daquele
ano, em todos os níveis de pleito, das campanhas à presidência
passando pelo Senado, Câmara dos Deputados e governos estaduais.
Atualmente, há 779 operadoras com registro no país. Juntas,
movimentaram, em 2017, mais de R$ 170 bilhões, segundo os dados
apurados pela reportagem, financiada e escolhida pelos 1134
apoiadores do projeto Reportagem Pública 2017.
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assista ao resumo ilustrado abaixo: