A coluna Mercado Aberto,
da Folha de S.Paulo, informa que a ANS
registrou alta de 10% no valor das multas aplicadas a operadoras de
saúde complementar em 2017 na comparação com 2016, consequência de
mudanças nas regras, diz a agência. A Abramge questiona o desconto
concedido em troca da não apresentação de defesa pela empresa, uma
novidade trazida pelas regras. “O que o órgão regulador fez foi
permitir o pagamento de valor menor para aqueles que assumissem a
culpa pelas infrações”, diz Marcos Novais, economista da
entidade.
Explicando o
seguro
“Este é o artigo número 900 da
série semanal inaugurada em 2001 no O
Estado de S. Paulo”, informa Antonio Penteado Mendonça em sua
coluna de hoje. Contando desde 1987, início da minha atividade em
jornais, são mais de 1.500 artigos sobre seguros publicados no O
Estado de S. Paulo (1987 a 1989 e de 2001 até hoje) e na Folha de
S. Paulo (1989 a 2001). Ao longo destes mais de 30 anos tratando do
tema seguros, continua, tive a oportunidade de escrever os mais
variados artigos, abordando todo o setor, procurando passar para o
leitor o que é, como funciona e para que serve essa ferramenta que
há mais de 4 mil anos tem se mostrado a mais eficiente forma de
proteção social.
“Seguro é negócio. Tanto que a
maioria das seguradoras é sociedade anônima, ou seja, companhias
que devem dar lucro para remunerar os seus acionistas. Por outro
lado, a operação de seguro tem forte conotação social, já que sua
razão de ser é recompor patrimônios e capacidades de atuação
afetados por eventos aleatórios que atingem os segurados”,
explica.
Até 1994, segue Penteado, a
participação do setor na economia não atingia 1% do PIB. Atualmente
estamos perto de 5%. Em pouco mais de 20 anos a contratação de
seguros no País cresceu vertiginosamente. E ao longo dos próximos
cinco anos tem espaço para dobrar de tamanho.
“As razões para isso são o
amadurecimento da sociedade e a profissionalização das seguradoras
e dos corretores de seguros. A convergência entre a necessidade de
proteção e a oferta de apólices modernas resistiu inclusive à
recessão profunda que afetou o País. Agora começa a hora da
retomada do crescimento econômico e, junto com ela, deve acontecer
o aumento da demanda por seguros”, avalia.
“Continuaremos explicando, dando
visibilidade e divulgando um setor cuja razão de ser é a garantia
da sociedade. Muito obrigado a você, leitor!”, finaliza.
Multas a operadoras de
planos de saúde aumentam 10% em 2017
A coluna Mercado Aberto,
da Folha
de S.Paulo, informa que a ANS registrou alta de 10% no valor
das multas aplicadas a operadoras de saúde complementar em 2017 na
comparação com 2016. O montante pago pelas empresas a título de
penalidade também cresceu —14% maior que o do ano
anterior.
Ambos os resultados são reflexos
de regras que entraram em vigor no início de 2016, diz Simone
Freire, diretora de fiscalização da agência. “A [resolução]
normativa eliminou fases processuais desnecessárias, como a
expedição de alguns ofícios. Isso levou a uma duração menor do
processo e à redução do estoque de antigos”, afirma.
A Abramge questiona o desconto
concedido em troca da não apresentação de defesa pela empresa, uma
novidade trazida pelas regras. “O que o órgão regulador fez foi
permitir o pagamento de valor menor para aqueles que assumissem a
culpa pelas infrações”, diz Marcos Novais, economista da entidade.
“As seguradoras preferem pagar multas com abatimento do que esperar
um ou dois anos e após arcar também com juros”, diz Daniel Januzzi,
assessor jurídico da Unimed.
A FenaSaúde criticou o modelo
atual de sanções por apresentar “desajustes de dosimetria das penas
e desproporcionalidade entre conduta e infração”, afirmou, em nota.
“Estamos estudando formas de tornar as multas proporcionais ao
custo dos procedimentos”, diz Freire. “Novas regras sobre o tema
deverão ser votadas na diretoria colegiada até o meio do
ano”.
Justiça comum deve
julgar permanência em plano de saúde
O Valor
Econômico informa que o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
entendeu que é de competência da Justiça comum estadual o
julgamento de ações que discutem o direito de ex-empregado,
aposentado ou demitido sem justa causa, de permanecer em plano de
saúde coletivo oferecido pelo empregador aos trabalhadores ativos,
na modalidade de autogestão.
A decisão é da 3ª Turma. Em seu
voto, o relator do caso (REsp 1695986), ministro Villas Bôas Cueva,
explicou que o STJ tinha jurisprudência no sentido de reconhecer a
competência da Justiça do Trabalho, já que a discussão sobre o
direito à permanência no plano tinha relação direta com o contrato
de trabalho extinto.
Porém, esse posicionamento,
acrescentou, se justificava antes da edição da Lei 9.656/98 (dos
planos de saúde), da Lei 9.961/00 (que criou a Agência Nacional de
Saúde - ANS) e da Lei 10.243/01 (que deu nova redação ao artigo 458
da Consolidação das Leis do Trabalho). Após o surgimento desses
diplomas legais, a saúde suplementar adquiriu autonomia em relação
ao direito do trabalho.
Analistas esperam que a
Bolsa renda quase 4 vezes mais que a renda fixa em
2018
A Folha
de S.Paulo relata que o investidor que tiver estômago para
aguentar a volatilidade no mercado acionário brasileiro daqui até o
fim do ano, suportando crises internacionais e a turbulência das
eleições, poderá ganhar quase cinco vezes o que ganharia na renda
fixa, como títulos públicos atrelados à Selic.
A perspectiva é de analistas
ouvidos pelo jornal, que consideram um Ibovespa, índice das ações
mais negociadas da Bolsa, encerrando o ano em 110 mil pontos —na
última sexta (16), fechou a 84.886 pontos. Caso essa valorização se
materialize, representaria um ganho de quase 30% em relação ao
patamar atual. Neste ano, o Ibovespa acumulava alta de 11,1% até
sexta.
Já na renda fixa, a expectativa
é que o juro básico da economia encerre 2018 a 6,5%, após o corte
previsto da Selic na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária
do Banco Central) que termina nesta quarta-feira (21).
Em sua coluna de hoje, Antonio
Penteado Mendonça informa que “este é o artigo número 900 da série
semanal inaugurada em 2001 no O Estado de S.
Paulo”. E avisa que “continuaremos explicando, dando
visibilidade e divulgando um setor cuja razão de ser é a garantia
da sociedade”.
Na economia,
a Folha de S.Paulo informa que analistas
esperam que a Bolsa renda quase 4 vezes mais que a renda fixa em
2018. Segundo estimativas, diz a reportagem, Ibovespa pode terminar
2018 perto ou até acima dos 110 mil pontos.