Segundo o presidente do Insurance
Information Institute, centro de estudos de seguros nos Estados
Unidos, Sean Kevelighan, dos US$ 327 bilhões pagos em sinistros de
automóvel, residência e empresarial em 2015, aproximadamente 10%
são fraudulentos.
Já no Brasil, de acordo com
levantamento da CNseg, no mesmo ano as fraudes comprovadas em
seguros gerais corresponderam a quase 2% dos sinistros. Em 2014, as
fraudes comprovadas representaram uma perda de R$ 448 milhões, 1,7%
dos sinistros avisados. No entanto, se levarmos em consideração
outros tipos de seguro, com certeza, o número será maior.
No seguro DPVAT, por exemplo, apenas
em 2015 foram encaminhadas mais de 4 mil notícias de crimes para as
Polícias Civil e Federal, além do Ministério Público. No ano
passado, a seguradora Líder-DPVAT consegui evitar perdas da ordem
de R$ 120 milhões, com mais de 9 mil tentativas de fraudes.
Para tentar coibir as fraudes, as
companhias do mercado contam com ferramentas de tecnologia, além de
um canal para realização de denúncia anônima.