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Mercado Marginal: a ação e a inércia

Fonte: CQCS Data: 17 maio 2017 Nenhum comentário

Eticamente sempre devemos ser contrários às condutas que maculam o setor de seguros. As fraudes, apropriações indébitas e outras situações internas e externas que são nocivas e que podem ameaçar o mercado tem que ser energicamente rechaçadas por todos os que atuam no setor

Todos nós, corretores e seguradores , temos interesses convergentes, os principais deles são atuar para enaltecer a importância do setor para a sociedade, aumentar sua penetração e proporcionar ao consumidor a melhor experiência possível.

Mesmo com tantos interesses similares, porque só os corretores de seguros cobram o combate contra as empresas de proteção veicular? A resposta pode estar em recente entrevista do presidente da Fenseg que afirmou que a atuação dessas pragas não é ilegal, o que justificaria a inércia das seguradoras.

Há pouco tempo uma seguradora tentou dar legalidade à proteção veicular mas sua incursão foi um total desastre, comprovado pelos números da operação, mas mesmo com experiências não muito animadoras, seguradoras ainda visualizam ter uma parcela desse mercado marginal, e pode estar aí a explicação para a omissão das seguradoras, enquanto prospera a ilegalidade.

Para comprovar a falta de interesse das seguradoras basta verificar a frequência das lideranças nas audiências públicas dos projetos de lei que regulamentam a atuação de empresas de proteção veicular. Sem supresa, lideranças dos corretores de seguros sempre se fazem presentes e nenhum segurador.

Podemos estar sozinhos nessa luta, vozes isoladas, mas não deixaremos de irmos contra ao que entendemos ser ilegal, zelando pelo cumprimento da legislação. Embora os maiores interessados não estejam preocupados com o que acontece no mercado, temos o compromisso de defender o que é o correto, atuando em prol do setor, pois acreditamos que só o rigor da legislação dá ao consumidor a segurança necessária.

Para as seguradoras deve ser muito cômodo ver-nos brigando contra as empresas marginais sem dar contribuição alguma para ajudar nesse combate, que na verdade é uma luta para defender um mercado que não é exclusivamente nosso. Tavez, num futuro próximo, não tenhamos nada para defender.

 

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