O diretor-executivo da seguradora
americana AIG, Peter Hancock, anunciou no dia 9 de março sua
renúncia após maus resultados trimestrais e pressões de
acionistas.
Hancock, que assumiu o comando da AIG
em setembro de 2014, explicou em um comunicado que não conta com o
apoio “incondicional” dos acionistas.
“Esta é a decisão correta para a
empresa e os acionistas”, acrescentou Hancock, que planeja
continuar no cargo até que seu substituto seja designado.
A AIG reportou perdas de três bilhões
de dólares no quarto trimestre, após recorrer a uma forte reserva
de fundos para cobrir eventuais perdas.
O governo dos Estados Unidos salvou a
AIG da falência na crise financeira de 2008, ao outorgar um
polêmico auxílio de 182 bilhões de dólares que foram pagos à
empresa sob a liderança de Hancock.
O diretor-executivo se negava a
aceitar o pedido dos investidores ativistas Carl Icahn e John
Paulson de subdividir a empresa a fim de maximizar suas operações e
resultados. Hancock propunha, em troca, reduzir custos e
reestruturar a companhia, mas não teve o apoio dos acionistas.