Apesar da crise, as indenizações
pagas aos usuários de seguros de pessoas, em todo o país, somaram
R$ 725 milhões, em maio, ou seja, 12% acima dos R$ 647 milhões no
mesmo mês do ano passado. Este tipo de apólice inclui seguros de
vida, de acidentes pessoais, de viagem e educacional, entre outras
modalidades de proteção, e movimentou, no mês de maio, R$ 2,65
bilhões em prêmios (valor pago pelos segurados para a contratação
de coberturas para seus riscos pessoais), com alta de 6,85%, na
comparação com o mesmo período de 2015.
De acordo com a Federação Nacional
de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), algumas modalidades de
proteção tiveram resultados mais expressivos, como o seguro
educacional.
A modalidade registrou alta de
148,1% em relação a maio de 2015, no volume de prêmios, e
movimentou R$ 6,7 milhões. — O mercado vinha perdendo clientes, mas
se estabilizou. Em toda crise, o setor de seguros apresenta o
chamado crescimento de medo ou de risco, que é quando as pessoas
tentam se proteger mais para evitar imprevistos — justificou o
presidente do Sindicato dos Corretores de Seguro (Sincor-RJ),
Henrique Brandão.
As seguradoras também perceberam
mudanças no comportamento do consumidor. — Nós registramos nos
últimos meses que 12,5% de nossos clientes pagaram após a data de
vencimento. Este percentual antes era de 8%. outros usuários também
decidiram trocar de planos assistênciais, preferindo aqueles mais
baratos — afirmou Pedro Bulcão, presidente da Sinaf Seguros.