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63 celulares são roubados por hora em capitais brasileiras

Fonte: Revista Apólice Data: 01 setembro 2015 Nenhum comentário

No primeiro semestre de 2015 ocorreram, em média, 63 roubos de celular por hora somando as ocorrências nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Os dados* foram divulgados pela corretora Bem Mais Seguro.

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No Rio de Janeiro, 27 aparelhos são roubados por hora, número que em São Paulo é de 26. Em BH, a quantia chega a 6 e, em Porto Alegre, 4. Esse número é maior do que o oficialmente divulgado porque apenas 56% das vítimas registram boletim de ocorrência, segundo o site colaborativo Onde Fui Roubado, que mapeia crimes em todo o Brasil.

RJ: líder em índice roubos de celular per capita

A capital carioca não apenas está no topo do ranking em número absoluto de ocorrências como também lidera em roubos de celular per capita, com 37 casos por ano a cada mil habitantes. Porto Alegre ocupa a segunda posição, com 24 registros por ano, e Belo Horizonte fica em terceiro, com 22. Na análise per capita, São Paulo fica em quarto lugar e traz média de 19 roubos do aparelho para a mesma proporção de pessoas.

O levantamento registrou também o prejuízo médio com o roubo de celular, que foi de RS 1.673 no Rio de Janeiro e de R$ 1.157 em São Paulo, os mais altos entre as capitais pesquisadas. Em Belo Horizonte, o valor gira em torno de R$ 879 e, em Porto Alegre, de R$ 825.

Segundo Marcello Ursini, presidente da companhia, 63% dos usuários de smartphones já fizeram ou têm a intenção de fazer a proteção para seu aparelho. “Infelizmente esses números não surpreendem, porque até quem nunca foi roubado tem conhecidos que já foram. Por isso, as pessoas buscam o seguro, para ficarem mais tranquilas”, diz o executivo.

4 dicas para escolher um seguro

Na hora de escolher um seguro para celular, é bom ter critério para comparar as opções disponíveis. Marcello Ursini, presidente da corretora Bem Mais Seguro, mostra a que aspectos o consumidor deve estar atento.

1. Cobertura

As coberturas básicas são contra roubo e furto qualificado, mas há também planos que cobrem quebra acidental e queda de líquido. Para os mais desastrados, que têm histórico de deixar o celular cair no chão ou no vaso sanitário, e para aqueles que não dispensam ouvir música no chuveiro, essas coberturas fazem diferença. O reembolso de ligações não autorizadas é outro diferencial, que evita o prejuízo de ter que pagar a conta de chamadas feitas pelos assaltantes.

2. Taxa de franquia

Saber qual a taxa de franquia cobrada em caso de sinistro, quando é necessário acionar o seguro, também é fundamental. Em geral, a taxa média paga pelo usuário é de 25% sobre o valor do aparelho, que pode ser calculado de duas formas: a partir do que consta na nota fiscal ou com base no preço de mercado do smartphone.

3. Preço

Os preços de seguro variam muito no mercado, por isso contratar a proteção no ato da compra pode não ser a melhor alternativa. “Na pressa de sair da loja com tudo resolvido, muita gente contrata no impulso. Pesquisar antes ajuda o usuário a encontrar não só o melhor preço, mas o melhor seguro”, recomenda Ursini.

4. Forma de contratação

Fazer a contratação sem sair de casa é outra vantagem. Hoje, apenas com os dados pessoais do cliente e, em alguns casos, o upload da nota fiscal, é possível contratar pela internet. A nota também é importante quando ocorrer um sinistro, momento em que podem ser exigidos outros documentos, como o B.O para casos de roubo e furto qualificado. Verifique também quais são os canais de atendimento da empresa, pois serão úteis quando você precisar de ajuda. “Quem tem o celular roubado ou danificado quer soluções rápidas e simples. Pensando nisso, nossos processos são feitos online e sem complicação”, conclui Ursini.

 

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