A reposição e/ou reparação de
aparelhos danificados em decorrência da oscilação elétrica
foi a principal causa de prejuízos das pequenas e médias
empresas (PMEs) no ano passado. É o que aponta um levantamento do
Grupo BB e Mapfre, revelando que dos 6,8 mil chamados da carteira
de seguro empresarial, 2,4 mil foram para acionamento da cobertura
de Danos Elétricos.
A segunda causa foi o roubo e furto
de bens, com 1,3 mil aberturas de sinistros, seguida por prejuízos
gerados por vendavais, com 755 ocorrências.
“Os dados mostram um retrato dos
principais riscos a que as pequenas e médias empresas estão mais
sujeitas e como o seguro é uma importante ferramenta para a
sustentabilidade do negócio”, afirma o diretor geral de
Massificados da empresa, Jabis Alexandre.
Mapeamento dos
riscos
Além dos riscos previsíveis, como
incêndio, explosão, queda de raio e roubo, o seguro empresarial
deve ser um aliado na sobrevivência da empresa.
“Junto com seu corretor de
confiança, o empreendedor deve avaliar as características internas
da companhia. Por exemplo, se algo prejudicar o funcionamento da
empresa, o negócio tem capital para sobreviver? Caso a resposta
seja não, a cobertura para lucros cessantes deve ser considerada”,
orienta Alexandre.
Outra dica é a busca por coberturas
exclusivas para cada tipo de operação e coberturas para tumultos –
esta última, que vem sendo procurada por estabelecimentos
comerciais localizados em grandes centros, garante o ressarcimento
e/ou reparação de danos na fachada e nos bens da empresa
ocasionados por saques, invasões, aglomerações e demais perdas
ocorridas pelo tumulto.