Após o Agosto Laranja e Agosto Dourado,
chegamos ao mês com uma das campanhas de saúde mais reconhecidas e
importantes. Chegou a hora de conhecer um pouco mais sobre o
Setembro Amarelo e entender como sua corretora pode contribuir com
essa iniciativa. • Leia também: Agosto Laranja e Agosto Dourado:
Conheça as campanhas de saúde do mês de Agosto Em 2013, Antônio
Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de
Psiquiatria (ABP), deu notoriedade e colocou no calendário nacional
a campanha internacional Setembro Amarelo. E, desde 2014, a AB,P em
parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgam e
conquistam parceiros no Brasil inteiro com essa linda campanha. O
dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao
Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente,
o Setembro Amarelo é a maior campanha anti estigma do mundo e, em
2024, possui como lema “Se precisar, peça ajuda!”. O suicídio é uma
triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à
sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, são registrados mais de
700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios
subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 1 milhão de casos.
No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou
seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. Embora os
números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas
vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de
aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os
casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais,
principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa
forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses
pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações
de qualidade. Se precisar, peça ajuda! Todos nós devemos atuar
ativamente na conscientização da importância que a vida tem e
ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu.
É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam
passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam
que a vida sempre vai ser a melhor escolha. Quando uma pessoa
decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e
ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa
constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras
maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Essas pessoas pensam
rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe. Se
informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para
lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as
pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se
matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar
que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas
principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como
manejar a situação e salvar esse paciente. Dados sobre suicídio O
suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na
sociedade como um todo. Segundo dados da OMS, todos os anos, mais
pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou
câncer de mama – ou guerras e homicídios. Entre os jovens de 15 a
29 anos, o suicídio foi a quarta principal causa de morte depois de
acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.
Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de
diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo
Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um
aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a
19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de
10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil. As taxas variam entre
países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por
cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil
mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são
geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil).
Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas
em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil). Em países da
Europa, houve um declínio nas taxas de suicídio e observou-se um
aumento dessas taxas em países do Leste Asiático, América Central e
América do Sul. Embora alguns países tenham colocado a prevenção do
suicídio no topo de suas agendas, muitos permanecem não
comprometidos. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por
terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio. Participe
da campanha! Como o FerasCOR já informou nos meses anteriores,
algumas das maneiras pelas quais sua corretora pode apoiar essas
campanhas mensais são através de sessões de educação para
funcionários e suas famílias sobre as campanhas, suas iniciativas e
principais informações, além da utilização das redes sociais para
compartilhar dados relevantes sobre as campanhas; parcerias com
ONGs, hospitais e instituições de saúde para promover eventos
conjuntos ou campanhas, ou apoio financeiro a esses locais; e
eventos como corridas, bazares ou outras atividades para arrecadar
fundos para instituições de saúde. Além disso, no caso do Setembro
Amarelo, temos nos endereços setembroamarelo.com e
setembroamarelo.org.br, você encontra mais informações, materiais
da campanha para download e orientação. Promova um ambiente de
trabalho mais saudável e consciente. Participe!
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