Diante da perplexidade dos
corretores, algumas importantes operadoras do mercado paulistano
informaram, em nota, que estavam suspendendo a comercialização de
alguns produtos.
Foi como atirar pedra no
vespeiro.
“Eles devem estar sabendo de
algo, não é possível. E eu acabei de fechar um Allianz. O que vou
dizer ao meu cliente?”, indagou um corretor ao Blog, inconformado
com as notícias que chegavam em pílulas.
Qsaúde, Kipp Saúde, Golden
Cross, Cuidar.me, BioSaúde e Allianz jogaram a toalha.
Pelo menos por
enquanto.
Exceto a Allianz, responsável
pelo maior impacto no canal de vendas.
Segundo informações de um
corretor que colabora com o Blog, a Allianz teria decidido encerrar
o contrato com as empresas. “A Allianz suspendeu as vendas, vai
esperar o vencimento de cada apólice e não renovará mais”,
garantiu. “O curioso é que ela poderia ter vendido a carteira, mas
decidiu encerrar o contrato e sair da operação”,
ponderou.
As fraudes e a alta
sinistralidade teriam desmotivado a seguradora que saiu fortalecida
com a compra de uma operação da SulAmérica e agora concentra sua
força nos Ramos Elementares.
Finalmente, na tarde de hoje
a Allianz tornou oficial a decisão de operar com o produto
Saúde.
“A partir de 7 de abril de
2023, a Allianz deixará de ofertar os produtos Saúde para
comercialização.
A decisão reforça o
posicionamento estratégico da Allianz nos negócios de Ramos
Elementares (P&C) e vida”.
A nota encerra reafirmando o
compromisso da Seguradora em buscar sempre serviços e proteção de
excelência aos clientes, corretores e parceiros.
GUERRA DE
INFORMAÇÕES
Sem aparente interesse na
carteira da Allianz, a Porto Seguro tratou logo de informar ao
mercado que os seus produtos serão reajustados. Sem a paridade de
preços, a Seguradora dos Campos Elísios estaria protegida de um
repique desordenado.
Mas, se por um lado, a Porto
aparentemente preteriu os clientes da Allianz, a Amil por sua vez
parece preparar uma grande festa para recebê-los.
Pronta para o ataque, a
operadora, ao contrário da Porto, congelou os preços dos planos
para contratos PME até 16 de abril. “Não perca essa supercondição
por tempo limitado. Prepare-se para as vendas”, diz o
informativo.
Enquanto isso…
Abalada com o derretimento
das ações na Bolsa, a família Pinheiro pôs a mão no bolso e injetou
R$ 1,6 bilhão na Hapvida.
Com isso, as ações da Hapvida
HAPV3 tiveram uma valorização de 6,8% e seus acionistas respiram
aliviados.
É o mercado em
transe(!)