Instituição alerta sobre a
importância de se fazer investimento, além de poupar, para garantir
saúde financeira
58% dos brasileiros não se dedicam
às próprias finanças, segundo dados divulgados pelo Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de
Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais, o que mostra que a
organização financeira não é uma tarefa que atrai os consumidores
brasileiros.
Para a Fundación
MAPFRE, instituição que promove a educação financeira por
meio de projetos de impacto social, as pessoas poderiam,
facilmente, ter acesso às informações necessárias para ter um
orçamento mais equilibrado, mas não parecem conseguir. “Muita gente
pensa que dá trabalho, ou que é muito difícil manter o controle
sobre as despesas, e se esquece do processo difícil de encarar o
endividamento e a restrição ao crédito”, explica Fátima
Lima, representante da Fundación MAPFRE no
Brasil.
Antes de investir, é preciso
construir um bom fundo para emergências, de modo que o plano de
poupança e investimento não seja interrompido frente ao menor
contratempo. A dica é começar economizando 5% da renda por pelo
menos seis meses, uma porcentagem que a maioria consegue
poupar.
Modos de
investir
Para quem está inadimplente, a
prioridade deve ser a quitação da dívida, pois as taxas de juros
cobradas costumam ser mais elevadas que o retorno de um
investimento em renda fixa – como um título do Tesouro Direto, por
exemplo.
Um bom começo pode ser investir em
uma reserva de emergência, até atingir um múltiplo das suas rendas
mensais que assegure tranquilidade em caso de urgência. A partir
deste montante, será possível investir o restante com foco nos
objetivos de longo prazo. Apesar dessa estratégia demandar mais
tempo para construir um patrimônio robusto, será possível
aproveitar melhor os juros compostos dos investimentos.
Fátima destaca que a partir do
momento em que o investidor possuir capacidade financeira e
disposição para buscar retornos mais elevados, e arriscados, poderá
investir parte de seus recursos de maneira mais arrojada. “o
ideal é buscar conhecimento e orientação antes de investir”,
completa.