Dentro da Convenção 2021 da MAG
Seguros aconteceu nesta sexta-feira, 08/01 um evento
especialmente destinado aos corretores, a terceira edição do
Congresso Potencialize. Em uma plataforma virtual, a companhia
reuniu os corretores para apresentar seus planos para este ano.
Helder Molina, CEO da MAG, conversou com o professor David Roberts,
da Singularity University. Eles falaram sobre o avanço da
tecnologia e os negócios. Depois de ser provocado por Molina sobre
as pessoas estarem gostando de trabalhar em casa e que a retomada
em um modelo híbrido, David contou que antes da pandemia, chegava a
viajar para até 70 países.
“Eu
gostava de fazer isso, mas acho que muitas pessoas vão perceber
quanto tempo é perdido entre a casa e o trabalho. Daqui a alguns
anos, acho que teremos uma adoção maior dos carros autônomos. Acho
que o futuro deve trazer uma experiência virtual melhorada porque
poderemos estar em diferentes lugares, mas nos sentindo na presença
do outro”, disse.
Roberts afirmou ainda que a tecnologia ajuda a melhorar o trabalho,
mas não pode substituir a presença humana. “O que torna o negócio
fantástico é ter clientes que gostam do seu negócio. Tive essa
sensação quando estive no Brasil: os clientes da MAG gostam da
MAG”, afirmou. Ele destacou o avanço da inteligência artificial e
os dados disponíveis que têm sido trabalhados de maneira inovadora
que pode ajudar o mercado de seguros.
Ele
explicou ainda que como as pessoas estão usando mais a internet, a
inovação está se desenvolvendo mais rapidamente e ficou mais
acessível. “Fiquei fascinado em saber que no último trimestre o
capital de risco investido em startups foi maior. Nunca vi tanta
inovação como nos últimos seis meses”, pontuou.
Ele
ressaltou como a MAG se saiu bem durante a pandemia. “Vocês
desenvolveram uma cultura altamente adaptativa. A forte cultura
permite que vocês recrutem e mantenham os melhores talentos. As
únicas empresas que têm culturas adaptativas porque são inovadoras,
disruptivas ou as duas coisas. A covid não será nosso último
problema. Meu pai, por exemplo, passou pela segunda guerra mundial.
Quem desenvolve cultura de amor pelas pessoas, como a MAG, cria
resiliência. Fico animado com essa ideia. A MAG tem uma das
culturas mais fortes que já vi no mundo. Vocês não só falam, vocês
fazem”, enfatizou.
“Acreditamos nas pessoas, as empresas não são feitas de móveis e
processos. São feitas de pessoas”, ressaltou Hélder Molina ao
finalizar a entrevista com David Roberts.
Konrad Dantas , da Kondzilla Records, também participou da
convenção e contou sua história que depois de ter recebido o seguro
de vida da mãe pode estudar fotografia, computação gráfica e se
tornar produtor musical e empresário de vários artistas. “Só
consegui fazer isso porque perdi minha mãe e ela tinha um seguro de
vida. No fundo, ela sempre soube que ia partir mais cedo. Quando eu
era pequeno ela me mostrava onde estava o cartão do banco, a senha,
onde estava a apólice do seguro”, relatou.
O
presidente do conselho de administração do grupo Mongeral Aegon,
Nilton Molina, participou do evento e disse ter chegado à conclusão
de que “vendemos um artigo de primeira necessidade e é difícil de
vender”. Ele ressaltou a dificuldade de comunicação. “Devemos
convencer as pessoas da importância de poupar para prover recursos
financeiros para toda a vida. Não estamos sendo capazes de levar
esse conteúdo, por isso, é difícil”, destacou.
Molina alertou que no dia a dia são dois tipos de empreendedores e
corretores: quem quer ganhar dinheiro com sua profissão e aqueles
que querem provocar mudanças. “Esse somos nós. Estamos levando
pessoas a fazer poupança; comprar seguro de vida em benefício de
suas famílias. É importante que todos nós estejamos unidos e
alinhados no mesmo propósito”, enfatizou.
Ao
encerrar o evento em um discurso emocionado, Helder Molina falou da
visão e oportunidades para corretores em 2021. Ele ressaltou que os
corretores foram responsáveis pelo bom desempenho da companhia.
“Conseguimos vencer obstáculos que não poderíamos ter imaginado”,
disse.
Sobre as perspectivas do país e para o mercado em 2021, Molina
disse que, claro, a pandemia do coronavírus foi um fato importante,
mas ele destacou a digitalização e o maior entendimento das pessoas
para o que a empresa oferece. “A pandemia forçou as empresas
evoluírem e se adaptarem a esse novo comportamento. Quem estava
mais preparado se deu melhor, quem não estava, teve que correr
atrás e, o que eu achava que ia demorar mais de uma década, em 30
dias as pessoas se digitalizaram. Esse, sem dúvida, é um dos
maiores legados da pandemia”, ressaltou.
Molina acredita que para 2021, o mercado de seguro de vida – que
ainda tem baixa penetração no Brasil quando comparado com outros
mercados – tem grandes oportunidades que vai exigir dos corretores
mais capacitação e que estejam informados sobre o mercado e as
necessidades dos consumidores.
“O
Brasil ocupa o 4º lugar de população mais conectada do mundo e isso
permite que ampliemos o potencial de distribuição do nosso
serviço”, analisou Molina. Ele lembrou ainda que a reforma da
previdência que vinha sendo debatida desde 2017 e, que foi aprovada
em 2019, afeta 72 milhões de pessoas. “Esse mercado está crescendo
muito para os corretores. A restrição dos benefícios vai obrigar as
pessoas a buscar a iniciativa privada a garantir seu futuro. As
coberturas de morte e invalidez são até mais importantes e os
corretores são os responsáveis por levar esse conhecimento a
sociedade”, afirmou.
No
fim, o executivo disse que os desafios estão apenas começando. Ele
agradeceu aos corretores pelo esforço e dedicação. “Os corretores
acreditaram na companhia e não teve seguradora nesse mercado que
conseguiu passar por essa pandemia com as vitórias que tivemos, mas
mais do que isso, com a colaboração entre nós, todos juntos,
colaboradores e corretores, muito obrigado”, finalizou.