A regionalização dos planos de
saúde é um dos pilares para reduzir o custo para a população. A
afirmação foi feita pelo presidente da Federação Nacional de Saúde
Suplementar (FenaSaúde), João Alceu Amoroso Lima, convidado da
segunda edição do “Mesa Redonda do Seguro”, realizada nesta
quinta-feira, no canal da TV CQCS no YouTube. “Temos de reduzir o
custo dos planos para ampliar o número de usuários, pois já
atingimos o limite de renda da população para a contratação”,
argumentou o executivo.
Amoroso Lima disse ainda que a
regionalização não significa redução do escopo de coberturas. Ele
assegurou que todas as coberturas serão oferecidas normalmente, mas
restritas a microrregiões e microrredes. “Em vez de ter um produto
com abrangência nacional, o usuário terá um plano com alcance
limite. Contudo, a combinação de regionalização, franquias e
coparticipações barateiam e reduzem o custo dos produtos e isso
tende a ampliar o mercado”, assegurou.
Na visão do presidente da
FenaSaúde, essa opção cresce de importância no cenário atual, em
que aumenta o desemprego e as pessoas que perderam renda estão
cancelando seus planos. “Os planos regionalizados tendem a ser mais
baratos, até porque as operadoras têm maior de barganha de
negociação com os prestadores. Creio que vá haver mudanças nos
próximos anos devido, inclusive, aos impactos da pandemia”,
observou.
Amoroso Lima foi entrevistado pelos
jornalistas Sueli Santos (CQCS); Kelly Lubiato (Revista Apólice);
Sérgio Carvalho (JNS); Paulo Kato (Revista Cobertura); José
Francisco Filho (Revista Seguro Total); e Luiz Felipe Paradeda
(Seguro Gaúcho) – tendo como mediador o fundador do CQCS, Gustavo
Doria Filho.