A Justiça do Distrito Federal condenou
o plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil a pagar R$ 6,5
mil em danos morais e materiais, por ter negado a cobertura de uma
cirurgia de laqueadura. A decisão foi unânime.
Os juízes entenderam que o plano é obrigado a cobrir o procedimento
de esterilização voluntária no caso de planejamento familiar, desde
que sejam preenchidos os requisitos legais.
De acordo com os autos, a mulher cumpria todas as condições
presentes na legislação para realizar a operação. Ela é mãe de
família, maior de 25 anos de idade, com mais de dois filhos e sem
condições financeiras para ter outros.
Quando o plano de saúde recusou-se a cobrir a laqueadura, a mulher
tirou dinheiro do próprio bolso para pagar a cirurgia.
Ela gastou R$ 3,5 mil. Os outros R$ 3 mil de indenização
correspondem aos danos morais. Para a Justiça, a postura do plano
de saúde causou dor psicológica e angústia à mulher.