O número de beneficiários de planos de
saúde em São Paulo teve leve alta no primeiro trimestre, segundo a
ANS (Agência de Saúde Complementar). Quase 70 mil pessoas passaram
a ter alguma cobertura de saúde privada no período.
Só em março, o crescimento foi de
aproximadamente 57 mil vidas, na comparação com o mês anterior.
Cerca de 17,31 milhões de pessoas tem
algum tipo de cobertura privada atualmente no estado. O número é
similar ao registrado em fevereiro do ano passado.
Apesar de classificar essa alta como
discreta, a ANS vê uma tendência para os próximos meses no estado,
que chegou ter nove meses de queda consecutiva entre abril de 2016
e janeiro de 2017.
O dado paulista influenciou o
resultado nacional, também de acordo com dados da agência
reguladora.
O Brasil teve 122 mil novos
beneficiários entre dezembro de 2017 e março deste ano. Ao todo,
foram 47,43 milhões de pessoas assistidas no país em março.
Na comparação entre março deste ano e
o mesmo período do ano passado, a alta é de 128 mil pacientes.
Nessa relação, 17 estados registraram alguma alta.
Depois de São Paulo, Minas Gerais,
Ceará e Paraná foram os estados que tiveram os melhores resultados
em números absolutos.
Guinada dos genéricos
O laboratório farmacêutico Medley
deverá investir cerca de R$ 30 milhões em pesquisas e
desenvolvimento de produtos em sua unidade em Campinas (SP).
O aporte será usado tanto na área de
medicamentos genéricos quanto na de similares (que têm o mesmo
princípio ativo do remédio de referência, mas são vendidos com
outro nome).
A marca, que pertence à Sanofi,
projeta crescer 10% neste ano com a reformulação da estratégia para
genéricos.
“A alta foi de 2% na venda de itens
desse tipo em 2017, e mudamos o posicionamento. Revisamos os preços
de algumas moléculas para tratamento de problemas gástricos e
cardiológicos e preparamos lançamentos”, diz Carlos Aguiar, diretor
da marca.
Serão oito novas substâncias no
mercado até o fim deste ano, principalmente antibióticos e
medicamentos usados, por exemplo, no tratamento depressão e
esquizofrenia.
Os remédios comercializados com marca
comercial da companhia ainda representam 30% de sua receita. O
objetivo é aumentar essa representatividade, segundo Aguiar.
R$ 1 bilhão
foi a receita em 2017
1.000
são os funcionários
Multa maior expande demanda por
negócio imobiliário
O “leaseback” (aluga de volta)
—operação em que uma empresa vende o seu prédio a um fundo,
comprometendo-se a alugá-lo— tornou-se mais comum por causa de uma
inovação nos contratos.
Embora a multa de rescisão seja a
mesma do resto do mercado imobiliário, de três meses de aluguel,
fundos que compram o imóvel passaram a exigir o contrato atípico,
de penas mais severas para o locatário que sair do prédio.
“Investidores querem garantia de que a
empresa não vá se mudar logo”, diz Telêmaco Genovesi, sócio da GGR
Investimentos, que fez quatro operações nesse modelo neste ano e
dez em 2017, com valor médio de R$ 25 milhões.
“É uma forma de amarrar um fluxo [de
receita] por um longo prazo”, afirma Eduardo Cardinali, diretor da
consultoria Newmark Grubb. “Caracterizam o ‘leaseback’ como
contrato sob medida e negócio financeiro, mas não há lei sobre
isso”, diz Rolando Mifano, vice-presidente do Secovi-SP.
Empresas que vendem o imóvel têm
vantagem contábil, diz Caio Castro, sócio da RBR Asset. “Edifícios
antigos já não têm muito mais a depreciar no balanço, e aluguel
reduz o lucro real.”
Passa bem,
mas requer cuidado
Após dois anos em queda, o consumo de
dispositivos médicos teve alta de 2,7% em 2017, segundo a Abiis
(associação do setor).
“Isso se explica pela diminuição do
desemprego. Dos planos de saúde, 80% são corporativos. Se há
contratação, há gasto no nosso segmento”, diz Walban Souza,
presidente da entidade.
Para 2018, a expectativa é que o
número do ano anterior se mantenha, afirma Carlos Gouvêa,
sócio-diretor da CMW Saúde. “O aumento ainda é baixo. Se tiver
melhora será pequena. Esperamos uma revisão disso em 2019.”
Interesses diversos
Homens e mulheres, candidatos a altos
cargos, demonstram se sentir atraídos a diferentes incentivos ao
aceitarem uma vaga em uma outra empresa, aponta a consultoria de RH
Talenses.
O primeiro da lista, para eles, é a
remuneração, mas para as executivas, o ambiente de trabalho é mais
relevante.
“As mulheres analisam mais o pacote
inteiro da proposta. Os fatores de atração têm mais equilíbrio
entre elas que o dos homens”, diz Luiz Valente, diretor da
consultoria.
Dois itens, flexibilidade de horários
e proximidade entre o trabalho e a residência, são mais valorizados
por mulheres que por homens.
Preferências
Homens
- Remuneração
- Desafios
- Ambiente
Mulheres
- Ambiente
- Remuneração
- Benefícios