O reajuste dos planos de saúde deste ano pode ficar quase quatro
vezes maior do que a inflação prevista para o mesmo período.
A projeção do Boletim Focus, do Banco Central, é a de que a
inflação fique em 3,48%. Até os juros básicos caíram. A correção
dos planos, porém, pode chegar a 13%.
Reajuste afetará milhões de
brasileiros
Segundo o Instituto
Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), “o percentual
máximo de aumento é definido pela ANS (Agência Nacional de Saúde
Suplementar). Teoricamente, o reajuste anual deveria servir para
repor a inflação do período, mas os aumentos autorizados pela
agência são, em geral, bem acima do IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo)”.
Nos últimos três anos, os reajustes também ficaram acima dos
13%, os maiores aumentos da série histórica.
As operadoras temem que o reajuste provoque uma reação de
debandada dos consumidores, de acordo como o jornal “O Globo”.
Desde 2015, milhões de brasileiros saíram do sistema privado de
saúde.
Em 2017, para mais de 30 milhões de favorecidos por planos de
saúde coletivos, o reajuste chegou a bater 40%. Os planos coletivos
não são regulados –são definidos pelas próprias operadoras.