Em São Paulo, o número de corretores de seguros aumentou nos últimos 12 meses. Em relação ao mesmo período anterior as empresas computaram alta de 7% e os profissionais pessoa física, 6%. É o que diz a edição de agosto da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros, publicação assinada pelo Sincor-SP.
De acordo com o estudo, o fato se deve ao maior interesse pela profissão e pelo segmento de seguros, mas também por razões fiscais, como a possibilidade de tributação pelo Simples Nacional, que estimulou corretores pessoa física a se tornarem empresas corretoras. Ao final de julho, o total de profissionais no Estado era de 39,5 mil, sendo 63% pessoa física e 37% pessoa jurídica.
Quanto aos números do mercado de seguros e da economia brasileira, houve melhora em algumas variáveis. Por exemplo, índices que medem a confiança dos setores, como o comportamento do dólar comercial (de um patamar de R$ 4,00 para R$ 3,20) e a diminuição das perdas do PIB previstas para 2016, que passaram de -3,9% para -3,2%.
Para o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, os momentos de adversidade econômica podem ser oportunos. “A situação da economia no País e a expectativa dos profissionais vêm melhorando aos poucos. As notícias mais positivas refletem imediata e diretamente nas pessoas, trazendo muito aprendizado. Mas a fase pós-crise é ainda mais proveitosa, pois há estoque de vontade e de negócios a serem feitos”, declara.