Operadora fecha por motivo econômicos e
administrativos.
Pacientes têm até 60 dias para trocar de operadora sem cumprir
carência.
O encerramento do convênio de saúde Cime deixou 4,8 mil pessoas
sem convênio médico em Jacareí (SP).
A empresa foi fechada por problemas econômicos e
administrativos.
O fim foi decretado na última segunda-feira (30) pela Agência
Nacional de Saúde (ANS), e os pacientes terão até 60 dias para
trocar de operadora sem ter que cumprir a carência.
“O convênio simplesmente acabou, nós não ficamos sabendo e
continuamos pagando. Agora ficou muito complicado para nós”, contou
a vendedora autônoma Maria Janete Moreira.
Na sede do Cime, muitas pessoas foram pegas de surpresa e
tentaram buscar informações. O operador de empilhadeira Sérgio da
Silva esperou dois meses para fazer audiometria, e no dia da
consulta ele não foi atendido.
“Quando eu cheguei lá a clínica me alegou que eles ligaram de
manhã e não era mais para fazer o exame. Em seguida quando eu
perguntei, eles me disseram que é por falta de pagamento”, disse
Silva.
A ANS informou que as pessoas que estavam cumprindo carência do
Cime poderão fazer a portabilidade desde que cumpram os períodos
remanescentes de carência da nova operadora, e para fazer a troca
de convênio, os clientes devem ir até a nova operadora e apresentar
ao menos quatro boletos pagos nas últimas seis mensalidades.
Outro lado
Em nota, o Cime afirmou que vinha cumprindo todas as exigências da
ANS e que os usuários foram comunicados da real situação da
empresa, onde foram direcionados a outras operadoras, conforme
instrução de portabilidade.