Cerca de 10 mil atletas
profissionais terão direito a coberturas de seguro de vida e de
auxílio funeral custeados pela Confederação Brasileira de Futebol
(CBF). De acordo com o artigo 45 da Lei Pelé, o pagamento do seguro
de vida é obrigação dos clubes. Mas, devido a parceria com o Itaú
Seguros, a CBF decidiu assumir o custo.
Segundo o presidente em exercício
da CBF, Antônio Nunes de Lima, que assinou o contrato na semana
passada, a iniciativa tem o objetivo de dar segurança aos atletas e
garantir economia aos clubes brasileiros, principalmente os
menores.
A entidade atualizará o número de
contratos vigentes mensalmente. “Caso o atleta tiver o seu contrato
reincidido ou for transferido para outro País, ele deixará de
usufruir do benefício”, explica Reynaldo Buzzoni, diretor de
Registro e Transferências da entidade.
A apólice possui cobertura por
morte, invalidez permanente ou parcial por acidente e por doença, e
são calculadas conforme o salário do atleta, multiplicado o valor
em doze vezes. “A CBF vai desonerar as contas dos clubes. Isso vai
favorecer principalmente os times menores. A economia vai variar de
acordo com a folha salarial de cada equipe”, ressalta.