As companhias de seguros
registraram um faturamento de R$ 30,3 bilhões no primeiro
quadrimestre de 2015 (descontados os segmentos de VGBL, previdência
e de assistência suplementar de saúde). O resultado representa uma
variação positiva de 6% em relação ao mesmo período de 2014.
A informação foi divulgada na
edição de junho da Carta de Conjuntura do Setor de Seguros,
publicação assinada pelo Sincor-SP e que traz um mapeamento mensal
do mercado.
O documento também também dados do
setor de saúde suplementar. Em 2013, a receita do segmento foi de
R$ 113 bilhões, com variação de 14% em relação a 2012. Em 2014, o
valor foi de R$ 130 bilhões, com alta de 16% em relação ao ano
anterior.
De acordo com a Carta de
Conjuntura, o panorama econômico segue problemático. Em 2014, a
taxa de inflação foi de 6,5% e crescimento de 0% da economia. Para
2015, as projeções apontam para uma taxa de inflação de quase 9% e
crescimento negativo do Produto Interno Bruto (PIB). Paralelamente,
a indústria automotiva estima recuo de 20% nas vendas, o que deve
afetar diretamente a arrecadação do seguro de automóvel.
Para o presidente do Sincor-SP,
Alexandre Camillo, não há porque se intimidar diante desse cenário.
O grande desafio é manter resultado similar ao ano passado, em
torno de 12% e, quem sabe, ampliá-lo.
Nesse sentido, o Sindicato tem
concentrado suas ações em dar aos corretores de seguros o suporte
necessário para o desenvolvimento do empreendedorismo. “Vivemos um
momento único, somente aquele que estiver imbuído do verdadeiro
espírito empreendedor saberá identificar as oportunidades de
prospectar novos mercados e investir em produtos e estratégias
diferenciadas, com o objetivo de diversificar o mix de carteira”,
afirma Camillo.