Estimativa é que atividade
apresente alta superior a 10% em 2015
Excluídos os números relacionados
com a saúde complementar, o setor de seguros teve participação de
3,9% no PIB nacional em 2014, ano em que a emissão do mercado foi
de R$ 194 bilhões, representando incremento de 9,2% sobre 2013.
Para 2015, a previsão de crescimento varia de 8% a 10%.
Os planos de previdência, com R$ 81
bilhões, representaram 43% dos prêmios emitidos no ano passado. O
faturamento dos seguros gerais, relativos a bens, patrimônios,
responsabilidade civil e automotores, atingiu R$ 61 bilhões,
resultado 6,8% superior ao ano de 2013. Os produtos de riscos
participaram com R$ 27,6 bilhões, e os de capitalização, com R$
21,8 bilhões.
Os principais indicadores do setor
de seguros do Brasil foram apresentados por Julio Cesar Rosa,
presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul e
diretor regional da HDI Seguros, durante encontro na Câmara de
Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul.
Segundo ele, o setor tem crescido,
nos últimos anos, em torno de 250% acima do PIB brasileiro. Atribui
a expansão à grande base de clientes, que ainda não foi totalmente
atingida. “Começaram a chegar classes que não consumiam seguros”.
Mesmo confiante com a manutenção dos índices de alta, o dirigente
acredita que o setor também sofrerá com a recessão econômica em
2015. “A redução dos empregos e da renda se reflete no mercado de
seguros.” Os produtos de maior demanda das novas classes
consumidoras são os seguros considerados básicos, como os
residenciais, automotivos e de vida.
Destacou que apenas 5% da população
do Brasil contrata seguro de vida, sendo 10% das classes A-B, 3% da
classe C e 1% das classes C-D. A Região Sudeste concentra 67%
destes contratos, ficando a Região Sul com 16%.