Comprar um carro barato não
significa que os gastos com manutenção e seguro serão reduzidos. Em
meio a tantas variáveis analisadas pelas seguradoras, a proteção
automotiva pode custar até 12% do valor do veículo por ano na
cidade do Rio de Janeiro. É o que aponta o levantamento da
BemMaisSeguro.com, que comparou o preço do serviço oferecido na
capital fluminense com os valores dos cinco carros mais baratos do
mercado brasileiro.
Apesar do custo acessível, o Fiat
Uno Vivace conta com o seguro mais caro. De acordo com a análise, o
condutor que adquirir o veículo zero deve se preparar para
desembolsar uma média de R$ 3.427 por ano, cerca de 12% do seu
valor. Já a proteção do Renault Clio – carro que fica na quarta
posição entre os modelos mais em conta – é a que apresenta o preço
mais baixo entre os veículos cotados: R$ 2.350, o equivalente a
8,6% do custo do automóvel.
Foi usado como referência uma
cobertura tradicional (roubo, furto, indenização de terceiros e
colisão), cotada por um morador do Botafogo, com 20 anos. A
metodologia ainda considerou que o condutor conta com garagem em
casa, percorre diariamente 20 km e estaciona o seu veículo na
rua.
“Elementos como idade e região onde
o condutor mora, por exemplo, encarecem muito os preços dos
seguros. Por isso, acreditamos que a demanda pelo nosso modelo sem
análise de perfil, com preços mais acessíveis, deve crescer
bastante no Rio, principalmente entre os jovens, que precisam arcar
com custos mais elevados pela proteção”, explica Marcello Ursini,
presidente da BemMaisSeguro.com.