Há dois anos sem a emissão da carteira de identificação do corretor de Seguros pela Susep, os profissionais estão se sentindo desprestigiados. Segundo alguns a carteirinha pode ajudar no dia a dia já que, além de ser um documento pode ser cartão de visita para o cliente.
Flávio Antonio Mueller lembra que a profissão de corretor está completando 50 anos. “Somos corretores de seguros e precisamos ter orgulho de nos identificarmos como tal”, diz.
Os corretores Jose Carlos Carvalho da Motta Almeida e Rogério Pereira de Moraes defendem a criação de um conselho federal para a categoria. Dessa forma, a emissão da carteirinha sairia das mãos da Susep. “Precisamos ter realmente o nossos conselhos tanto estaduais quanto federal para emissão de carteira, precisamos questionar o pagamento da taxa sindical, e precisamos nos unir para acabar com isso”, diz Moraes.
Adilho Jose de Carvalho também espera pela volta do documento. “Nossos trabalhos diários estão focados no bom atendimento ao cliente. E para a apresentação é fundamental a Carteira de identificação do corretor de seguros”, afirma.
O corretor Edison Pedro Virginello defende, além da volta da carteira profissional, um recadastramento. “Existem corretores que já faleceram e pessoas estão se aproveitando desta oportunidade”, denuncia. Sem a renovação da carteira da Susep, não há o controle dos profissionais que saíram do mercado.
Os corretores também questionam a demora que a Susep leva para emitir o documento e o pagamento das taxas consideradas muito altas. Os profissionais querem a volta da carteirinha, mas esperam que haja mudanças tanto nas taxas quanto no tempo de confecção.
Para Fábio Batista dos Santos a falta da carteirinha é mais um problema a ser enfrentado pela categoria. “Concorrência desleal, mercado marginal, um sindicato pouco atuante, as exigências da Susep com o corretor”, lista.