Cerca de 50% dos profissionais estrangeiros do Mais Médicos
ainda não têm registro para trabalhar. “Esperamos que até o fim da
semana tenhamos quase a totalidade dos casos plenamente
equacionados, mas não há como ter certeza”, afirmou o secretário de
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales. Pelo
cronograma inicial, médicos com diplomas obtidos no Exterior
recrutados pelo programa deveriam ter iniciado o trabalho dia 23 de
setembro. Até agora, dos 660 registros protocolados, 338 foram
concedidos.
O governo agora se mobiliza para tentar evitar que o atraso se
repita com os 2.180 profissionais com diploma estrangeiro que
participam da segunda etapa do programa. A esperança está
concentrada no projeto de conversão da Medida Provisória, que
confere ao Ministério da Saúde a responsabilidade pela concessão do
registro dos profissionais integrantes do programa. Para entrar em
vigor, a proposta terá ser aprovada no plenário da Câmara (cuja
votação está marcada para hoje) e no plenário do Senado.