Além de fazer uma reserva para a velhice, os planos de
previdência privada são também utilizados para fazer uma poupança
de longo prazo para bancar a universidade ou o início da vida
adulta de jovens e crianças.
A principal vantagem é colocar o dinheiro para render sem o
desconto periódico do Imposto de Renda, diferentemente do que
ocorre nos fundos de investimento.
No futuro, se o jovem retirar o benefício até o limite de
isenção (hoje em R$ 23.499,15 anuais), pode nem pagar IR.
Outra vantagem é que o jovem pode arriscar mais do que alguém
perto da aposentadoria, aplicando uma parte maior de sua reserva em
ações ou em planos com maior fatia em renda variável. Se a Bolsa
cair ele pode esperar um momento melhor para retirar o
benefício.
A participação de menores de 18 anos em planos de previdência
corresponde a 7,5% do total. Na média, a idade dos participantes de
planos de previdência complementar aberta é de 35 anos.
"Observamos que a procura pelos planos tem começado cedo", diz
Marco Antonio Rossi, presidente da Federação da Previdência
Privada.
É o caso da analista de telecom Roberta Clark, 36, que vai abrir
em janeiro um plano de previdência para a filha Manuela, 3, com o
dinheiro do cofrinho. "É para ela estudar, viajar fora, comprar um
apartamento. Ela decide o que quer fazer.", disse.