Em meio a 100 servidores defasados para gerenciar informações de
1.700.000 de vidas e 2.700 colaboradores, a Unimed Paulistana foi
buscar, no final de 2010, uma solução moderna que consolidasse seu
parque tecnológico. Diante da necessidade de investimento,
importantes ganhos foram vislumbrados: redução do consumo de
energia em 60% – o equivalente a R$ 150 mil ao ano -, aumento de
300% no processamento de dados, e 60% de otimização no espaço
utilizado pelos data centers.
O processo de virtualização contratado transformou todos os
servidores físicos em 21 lâminas blade – sistema implantado pela
IBM, em parceria com a Betta Informática. “Antes, os
equipamentos ficavam separados em um data center. Agora cada
servidor passou a ser uma lâmina disposta em um rack. Eu costumo
dizer que os servidores Blade parecem ‘livros perfeitamente
encaixados em uma prateleira’. O resultado desta ‘prateleira de
servidores’ vai de encontro à prática da ‘TI Verde’, que foca na
economia de energia elétrica e no corte dos custos que contribuem
para o meio-ambiente”, explica o gestor de TI da companhia,
Ricardo Norcia.
Segundo o executivo, o montante destinado ao projeto, finalizado
em junho deste ano, foi significativo, mas os benefícios
decorrentes garantem à cooperativa crescimento operacional e
excelência dos serviços prestados. O executivo estima que o retorno
sobre o investimento seja contabilizado em apenas 12 meses.
Melhorias
Além da construção de uma nova estrutura de rede para os centros
de Pronto-Atendimentos da região metropolitana, Hospital Unimed
Santa Helena e demais estruturas administrativas, a parte elétrica
dos data centers também foi renovada.
Novas aquisições fazem parte da estratégia de crescimento da
Unimed Paulistana e, com o novo sistema, a adaptação de novas
operações aos servidores ficou mais simples. “Basta ‘espetar’
mais uma lâmina para inserir mais um servidor. Estamos adquirindo
algumas empresas, preciso ter uma tecnologia ágil”, ressalta
Norcia.
O faturamento consolidado da empresa, em 2010, foi de R$ 2,2
bilhões. A projeção para este ano é de R$ 2,4 bilhões, um avanço de
10% em relação ao ano passado. No entanto, segundo Norcia, os
benefícios decorrentes da melhoria dos equipamentos não estão
atreladas diretamene à estimativa de faturamento.