O Sistema Único de Saúde (SUS) pagou R$14,4 milhões por internações e procedimentos de alta complexidade para pacientes que já estavam mortos. Esses dados foram identificados por uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), que afirma terem sido apontados nove mil casos de pagamentos indevidos entre o período de junho de 2007 e abril de 2010.
Segundo a auditoria do TCU, essa prática era feita por dirigentes de hospitais que tinham o limite de reembolso mensal fixado pelo governo extrapolado.
A justificativa dos hospitais é de que isso ocorria por causa da demora na troca de informações e a entrega antecipada de medicamentos em locais muito distantes. Assim, o TCU recomendou ao Ministério da Saúde e ao Departamento de Informática do SUS que adote ou implante ferramentas que possam impedir a modificação do período de internação hospitalar, bem como um aviso de alerta no caso de verificação de cobranças feitas em período posterior à morte de pacientes.
Existem duas expressões em inglês que dizem: "This is smelling bad" e "It doesn't sound good", que significam, respectivamente: "Isto está cheirando mal" e "Isso não soa bem".
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