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Samcil deixa de atender na região do grande ABC

Fonte: Diário de Grande ABC Data: 07 abril 2011 1 comentário
Mesmo após o anúncio de que a crise financeira não traria prejuízo aos clientes, a Saúde Samcil fechou as portas no Grande ABC. O Hospital e Maternidade Mauá, pertencente ao empresário Luiz Roberto Silveira Pinto, que morreu na segunda-feira, não abriu as portas ontem. A unidade era a única da rede que ainda prestava serviços na região.

O fechamento pegou funcionários, sindicato e mesmo clientes de surpresa, uma vez que a Samcil desmentiu ontem o encerramento das atividades. "Não fomos comunicados, ninguém avisou do fechamento. Vamos esperar passar essa fase e na próxima semana procuraremos o grupo para conversar", esclarece o presidente do SindSaúde/ABC (Sindicato dos Trabalhadores do Setor Privado de Saúde do Grande ABC), Waldir Tadeu David.

Entre os trabalhadores da rede, o clima é de pânico. A última reunião feita entre a diretoria e Silveira Pinto, na segunda, trouxe balanço que não mostrava outra opção à empresa a não ser entregar a carteira de clientes à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que desde janeiro audita as finanças do grupo. "A informação que temos é de que a dívida global da rede ultrapassa os R$ 200 milhões e nossa única saída seria vender a carteira e pedir a intervenção completa", conta um funcionário que prefere não se identificar. De 2009 até aqui o grupo recuou de 710 mil vidas para 240 mil.

Cerca de 90% da rede credenciada ao grupo já cancelou atendimentos por falta de pagamento, e boa parte da própria também não atendeu a ninguém ontem. No hospital Panamericano, sede da Samcil e que ainda está funcionando, o relato de trabalhadores é de que faltam remédios, alimentação, exames e profissionais.

Apesar do panorama, os profissionais contratados em regime de CLT ainda não tiveram os salários atrasados, no entanto, autônomos que prestam serviços à rede não recebem há dois meses. "Em Mauá, todos foram orientados a desligar equipamentos e descartar materiais", conta outro funcionário, que também prefere manter o nome em sigilo.

Ontem, a família de Silveira Pinto participou de reunião com a direção e pediu mais uma semana para avaliar se entregará o hospital e decretará a falência.

Questionada sobre o problema, a empresa avisa, em nota, que "está passando por uma transição de presidência e diretoria, e deve manifestar-se assim que este processo transitório terminar."

Pacientes reclamam e se revoltam com falta de informação

Os pacientes da Samcil que procuraram atendimento ontem no Hospital e Maternidade Mauá não esconderam a revolta com o fechamento da unidade sem aviso prévio. Durante todo o dia, o fluxo foi grande na porta do local, com casos como o da autônoma Vanessa Damiano Almeida, 28 anos, que teve de pagar pela consulta do filho.

"Eles (o grupo Samcil) disseram que não tinha pediatra atendendo, somente no Hospital da Praça da República, em São Paulo. Paguei R$ 100 na consulta do meu filho em um consultório particular e consegui fazer os exames aqui. Hoje (ontem) vim buscá-los e dei com a cara na porta. Um absurdo."

Com o último boleto pago no dia 1º, a autônoma questionava ainda os R$ 180 empregados no custeio da fatura. "Se a situação estava assim, porque me deixaram pagar? Agora se meu filho precisar de qualquer cuidado, vou ter de correr para o Hospital Nardini (hospital pertencente à Saúde municipal de Mauá)."

O Nardini, aliás, já foi o destino dos cinco pacientes que estavam internados nos leitos do Hospital Mauá. "Eles foram todos transferidos para lá, sem qualquer justificativa", reclamavam familiares de um dos clientes, que preferiram não se identificar. Por enquanto, apenas duas clínicas na região seguem prestando atendimento ao grupo - em Santo André e Mauá -, mas já sinalizam a suspensão nos próximos dias.

O Procon orienta que, para conseguir realizar qualquer consulta ou exame, os clientes devem recorrer à Justiça. "É preciso entrar com liminar explicando a situação ou, se optar por pagar pelo procedimento, pode pedir o reembolso na Justiça", explica a diretora do órgão em Santo André, Ana Paula Satcheki.
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Veja abaixo os comentários de outros usuários.


"Segue bomba da Sancil"

Renato Rosanelli, às 07/04/2011 14:04

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