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Desaceleração atinge construção civil

Fonte: CNseg Data: 03 fevereiro 2015 Nenhum comentário

Após queda em 2014, setor deve continuar estagnado em 2015. Recuperação é esperada em 2016

A desaceleração atingiu o nível de emprego na construção civil brasileira no ano passado. A queda foi de 0,51% em 2014, invertendo o viés de alta dos dois anos imediatamente anteriores- de 3,02%, em 2012, e 1,54%, em 2013. No ano passado, foram fechadas 18 mil vagas com carteira assinada e, com a queda, a base de empregados somou 3,285 milhões em dezembro. As informações constam de pesquisa feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apenas em dezembro, foram suprimidas 163,8 mil vagas, recuo de 4,75% em comparação ao mesmo mês de 2013. Em relação ao mês anterior, em novembro, foi constatada queda de 4,34% e saldo negativo de 149.030 empregos.

Por meio de nota, o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, informou que o comportamento do mercado não chegou a surpreendê-lo. Segundo ele, o mercado mais enxuto e o desaquecimento nas obras de infraestrutura obrigaram as empresas a fazer cortes.

“Além da desaceleração no volume de edificações imobiliárias, o setor de infraestrutura registrou diminuição do ritmo de obras em função de fatores como interrupções de obras e demissões, em função de atrasos de pagamentos dos governos da União e dos Estados; adiamento de ordens de serviços para início da execução de obras e até cancelamento de contratos em decorrência dos desdobramentos da Operação Lava Jato”, informou no texto.

Para ele, a recuperação pode ocorrer apenas a partir do próximo ano. Neste ano, o emprego ainda estará ameaçado por conta das decisões tomadas nos dois últimos anos de se reduzir o volume de obras.

“Para as obras de infraestrutura, esperamos que, passada a fase do ajuste, os governos coloquem seus pagamentos em dia e reiniciem contratações de novas obras, além de impulsionarem licitações de concessões e parcerias. Com isso, há expectativa de retomada do crescimento da construção em 2016.”

No último mês de dezembro, o Centro-Oeste do país foi a região que apresentou o maior percentual de cortes (7,79%), comparado ao mês anterior com um saldo de 21.712 demissões. Em números absolutos, a Região Sudeste foi a que teve mais vagas suprimidas (60.822) em relação a novembro com queda de 3,59%. Nas demais regiões ocorreram as seguintes variações: Norte (-7,73% e 17.346 empregos eliminados), Nordeste (-4,11% e 30.268 cortes) e Sul (-3,77% e 18.882 cortes).

 

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