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Congelamento de óvulos: uma alternativa p/ adiar maternidade

Fonte: segs Data: 26 setembro 2014 Nenhum comentário

As prioridades das mulheres mudaram muito ao longo dos anos. Antigamente, no tempo de nossas avós, o casamento e os filhos eram os melhores caminhos para uma vida feliz. Hoje tudo mudou.

Não que a família não seja importante, mas a vida profissional também ganhou lugar nessa coleção de prioridades. Fora as viagens, o estudo, a diversão... E com isso dúvidas surgem: qual o melhor momento de engravidar? Deixo para mais tarde? E quais os riscos da gravidez mais tardia? Por conta disso, muitas mulheres têm optado pelo congelamento do óvulo, procedimento cada vez mais comum no Brasil e no mundo.

A técnica de congelamento melhorou muito nas últimas três décadas. Se na década de 80 somente 10% dos casos davam certo, hoje esse número aumentou para 30% a 40%, segundo a Dra. Ana Lucia Beltrame, especialista em Reprodução Humana. “A técnica mudou, a qualidade do congelamento também, e o procedimento tornou-se mais simples. Na vitrificação, os óvulos são congelados com uma velocidade extremamente rápida, o que reduz danos durante o processo. Hoje o armazenamento de 6 a 10 óvulos é suficiente para uma gestação”, garante.

É preciso ficar atenta a quem a técnica é indicada: para mulheres que têm histórico de menopausa precoce entre os familiares; para as que passarão por quimioterapia ou radioterapia; que tem mais de 35 anos, sem parceiro, que desejam conservar sua fertilidade; e para casais que obtiveram óvulos em excesso durante um processo de fertilização in vitro.

Não existe uma idade máxima para que você opte pelo congelamento, mas é necessário estar ciente de que passar pelo procedimento depois dos 40 anos vai resultar em um óvulo mais velho, que pode não se tornar um embrião. “Uma boa faixa etária para ‘guardar’ o óvulo seria abaixo dos 35 anos. Quando a mulher congela o óvulo com mais de 40, há somente 10% de chance de a fertilização dar certo”, explica.

E quanto tempo o óvulo pode ficar congelado? “Durante anos. Quando o procedimento é bem feito, ele preserva as suas características e pode ser utilizado anos mais tarde. Assim que passou pelo procedimento, o óvulo não envelhece mais e suas características são mantidas. Posso dizer que 80% a 90% sobrevivem após o descongelamento”, responde a Dra. Ana Lucia Beltrame.

Sobre a Dra. Ana Lucia Beltrame:

A Dra. Ana Lucia Beltrame é médica formada pela UNIFESP – Escola Paulista de Medicina, mestre em ciências e especialista em ginecologia e obstetrícia pela Faculdade de Medicina da USP.

A profissional participa continuamente de congressos e simpósios nacionais e internacionais, é membro efetivo da Sociedade Americana e Europeia de Medicina Reprodutiva e junto com quatro parceiros, fez parte da equipe responsável pela criação do Centro de Reprodução Humana do Hospital Sírio Libanês. Faz parte também do corpo clínico dos principais hospitais de São Paulo como Hospital Sírio Libanês, Hospital Albert Einstein, Promatre Paulista e Hospital São Luiz.

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