Análise de
tecidos e fluídos é considerada fundamental para aprimorar
diagnóstico em oncologia e outras
especialidades
Com
investimento inicial de cerca de R$ 5 milhões, o Hospital
Sírio-Libanês (HSL) inaugura nesta quinta-feira (27) o Laboratório
de Anatomia Patológica Cirúrgica e Molecular. O objetivo do
laboratório é aumentar a precisão e a velocidade dos diagnósticos,
prognósticos e na predição de resposta terapêutica através de
análises em tecidos e fluidos. Para a implantação foram adquiridos
novos equipamentos e adequados espaços físicos já
existentes.
O
laboratório realiza diagnósticos em todos os tipos de amostras,
inclusive as colhidas por meio de metodologias minimamente
invasivas. Permitirá a ampliação da parceria firmada em 2011 com o
Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, de Nova York, para o
desenvolvimento de programas colaborativos de ensino,
desenvolvimento profissional e pesquisa envolvendo as duas
instituições.
O
Laboratório de Anatomia Patológica do HSL é composto de uma equipe
técnica formada por 11 patologistas e 14 histotecnologistas
(biólogos, farmacêuticos e biomédicos). Segundo Renata Coudry,
coordenadora médica do laboratório, a subespecialização permite o
estudo detalhado de partes específicas do organismo humano,
aumentando as chances de identificar um diagnóstico raro ou
complexo do que um patologista geral.
Uma
das tecnologias utilizadas é o sequenciamento genético de nova
geração, que permite analisar diversos genes ao mesmo tempo, com
maior abrangência no estudo de tumores. O sequenciamento é muito
utilizado por oncologistas, pois permite que os médicos decidam
qual esquema de tratamento é o mais indicado para cada
paciente.
Já os
equipamentos de telepatologia possibilitam que os especialistas
interajam com médicos de outras instituições para a troca de
experiências e discussões de casos. Podem ser enviadas lâminas
digitalizadas para a avaliação do outro profissional.