Segundo tábua de mortalidade
projetada para 2012, esperança de vida ao nascer é de 74,6
anos
A expectativa de vida do brasileiro
subiu de 74,1 anos, em 2011, para 74,6 anos, em 2012, segundo os
dados da tábua de mortalidade projetada para o ano passado — um
acréscimo de 5 meses e 12 dias.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o
aumento foi de 4 meses e 10 dias para a população masculina,
passando de 70,6 anos para 71 anos. Para as mulheres, o ganho foi
maior: em 2011, a esperança de vida delas ao nascer, que era de
77,7 anos, subiu para 78,3 anos em 2012, numa alta de seis meses e
25 dias.
As informações fazem parte da Tábua Completa de Mortalidade para o
Brasil de 2012, que tem como base a Projeção da População para o
período 2000-2060 e engloba dados populacionais do Censo
Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil e informações
sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e
idade.
Segundo o IBGE, a probabilidade de um recém-nascido do sexo
masculino não completar o primeiro ano de vida foi de 0,01703 em
2012 — isto é, para cada mil nascidos, aproximadamente 17 deles não
completariam o primeiro ano de vida. Se o sexo fosse feminino, essa
probabilidade cairia para 0,01428, uma diferença de 2,7 óbitos de
crianças menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos.
As tábuas de mortalidade são usadas pelo Ministério da Previdência
Social como parâmetro para determinar o fator previdenciário no
cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência
Social.
Mortalidade
O levantamento identifica ainda que é maior a mortalidade masculina
no grupo de adultos jovens (de 15 a 30 anos) na comparação com a
população feminina. Segundo o IBGE, a disparidade pode ser
explicada pela maior incidência dos óbitos por causas violentas,
que atingem com maior intensidade a população masculina.
Além disso, entre 2011 e 2012, também caiu a mortalidade feminina
dentro do período fértil (de 15 a 49 anos). Em 2011, de cada cem
mil nascidas vivas, 98.038 iniciariam o período reprodutivo e,
destas, 93.410 completariam este período. Já em 2012, de cada cem
mil nascidas vivas, 98.105 atingiriam os 15 anos de idade e,
destas, 93.568 chegariam ao final deste período.