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Vacina contra HPV será incorporada ao SUS

Fonte: Saúde web Data: 02 julho 2013 Nenhum comentário

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (1°) a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) da vacina contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. Meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses necessárias para a imunização em 2014. As 12 milhões de doses adquiridas custarão R$ 360,7 milhões ao governo federal.

É a primeira vez que o acesso à vacina será gratuito. A meta é vacinar 80% do público-alvo, ou 3,3 milhões de pessoas. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, segundo só atinge menos mulheres que o câncer de mama.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a vacinação deve reduzir a circulação do vírus no País. O câncer de colo do útero é considerado um grande problema de saúde pública no Brasil, principalmente na região Norte, e a vacinação exigirá uma forte estratégia de divulgação entre as famílias e as escolas.

A vacina que estará disponível na rede pública é a quadrivalente, usada na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer. No escopo do acordo entre Ministério da Saúde e os fabricantes da vacina – Butantan e Merck Sharp & Dohme (MSD), que atuarão em parceria tecnológica – está prevista a possibilidade de uso da versão nonavalente, que agregará outros cinco sorotipos à vacina.

A vacina para prevenção da doença tem eficácia comprovada para pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A escolha do público-alvo levou em consideração evidências científicas, estudos sobre o comportamento sexual e a avaliação de especialistas que atuam no Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) vinculado ao Ministério da Saúde.

Vacinação

As três doses serão aplicadas com autorização dos pais ou responsáveis das pré-adolescentes. Após a aplicação da primeira dose, a segunda deverá ocorrer em dois meses e a terceira, em seis meses. A imunização ocorrerá tanto nas unidades de saúde quanto nas escolas.

Segundo o MS, após o primeiro ano de imunização, a oferta deverá passar de 12 milhões de doses para 6 milhões de doses por ano, pois parte do público-alvo já estará imunizado. A incorporação da vacina complementa as demais ações preventivas do câncer de colo do útero, que incluem o papanicolau e a conscientização para o uso de camisinha.

Produção

A introdução da vacina no SUS foi possível por conta de acordo para o desenvolvimento produtivo (PDP), com transferência de tecnologia entre o laboratório internacional Merck Sharp & Dohme (MSD) e o Instituto Butantan, que passará a fabricar o produto no Brasil.

O Ministério da Saúde pagará cerca de R$ 30 por dose, valor 8% abaixo do estabelecido pelo Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAs). A expectativa do MS é pagar, em cinco anos, um valor 34% menor ao custo atual, gerando economias de aproximadamente R$ 200 milhões no período.

A produção do imunobiológico receberá R$ 300 milhões em investimentos para a construção de uma fábrica de alta tecnologia pelo Instituto Butantan, baseada em engenharia genética.

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