Selecione seu Estado São Paulo
Domingo, 29 de Setembro de 2024


E-mail:
Senha:
Cadastre-se Login
Acessando.... Erro ao acessar. Esqueceu sua senha?

Rio de Janeiro ganha primeiro Centro de Trauma do País

Fonte: Saúde web Data: 13 junho 2013 Nenhum comentário

Resultado de um projeto que começou a ser desenvolvido em 2010, com a consultoria técnica do Centro de Trauma de Baltimore, nos EUA, o Governo do Estado do Rio de Janeiro investiu R$ 6,2 milhões no Centro de Trauma do Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, a ser inaugurado nesta sexta-feira (14 de junho).

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, a unidade é uma das mais avançadas de traumatologia do País e o primeiro núcleo de referência no atendimento a pacientes politraumatizados no estado. Além disso, vai contar com a mesma política de atendimento de trauma que permitiu a redução de 50% no número de óbitos entre as vítimas politraumatizadas.

Trauma

O trauma é uma doença que deve ser atendida por uma equipe multidisciplinar. Antes, o paciente baleado, o enfartado e a vítima de acidente de carro entravam no hospital pela mesma sala vermelha da emergência, mas cada um exige um tipo de profissional –, explica o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.

O Centro de Trauma contará com três salas de cirurgia, uma delas inteligente, equipada com tecnologia alemã. Do próprio centro cirúrgico, o médico poderá acompanhar a tomografia em tempo real, sem precisar esperar que o exame seja revelado. Isso permite uma tomada de decisões rápidas sobre procedimentos a serem adotados durante a cirurgia. Outra vantagem é que o médico pode consultar e ampliar a imagem ao longo do procedimento cirúrgico.Com mil metros quadrados, a unidade terá ainda uma sala de tomografia exclusiva, cinco leitos de recuperação pós-anestésica, 35 leitos de CTI, quatro leitos de observação e heliponto para receber casos urgentes de todo estado do Rio.

Treinamento internacional

Além do Centro de Trauma de Baltimore, na Universidade de Maryland, considerada referência em todo o território norte-americano para casos de politraumatismo e também para atendimento ao presidente Barack Obama, os profissionais brasileiros do novo serviço foram treinados também no Ryder Trauma Center, da Universidade de Miami, e no Children’s Hospital, dedicado à criança em Washington.

“Em geral, o atendimento no país segue uma lógica linear. Todos esses procedimentos previstos pelo protocolo são muito importantes porque o objetivo maior é reduzir as chances de sequelas e o tempo de recuperação do paciente. Não existe no Brasil nenhuma unidade replicadora desse modelo e por isso fomos buscar fora, em institutos de excelência. Está provado que a unificação de protocolos de atendimento gera melhor resposta do paciente ao tratamento”, explica, em nota, o coordenador de Trauma e Núcleos especializados da Secretaria de Saúde, Rogério Casemiro.

Como multiplicadora, a equipe médica preparada no exterior vem utilizando as normas do protocolo internacional de atendimento para capacitar os demais profissionais do Centro de Trauma. No total serão 55 médicos, 26 enfermeiros e 102 técnicos de enfermagem. Entre os médicos, haverá ortopedista, cirurgião geral e vascular, anestesista, neurocirurgião, cirurgião pediátrico com formação em trauma e cirurgião torácico.

Hora de ouro

Os estudos mostram as vítimas, se socorridas em até uma hora — a chamada hora de ouro — após a ocorrência do trauma, têm correm menos risco de morrer ou ter sequelas graves. Por isso, o método internacional define que as ações devem ocorrer dentro de prazos definidos.
Outro diferencial no atendimento se refere à presença do anestesista antes mesmo do paciente entrar na sala cirúrgica. O trabalho de toda a equipe médica terá as ações integradas por um sistema novo: o conceito de time. Cada profissional, dentro de sua atribuição, atuará de forma simultânea com os demais médicos, em casos como acidentes de trânsito, atropelamentos, quedas e demais lesões ocasionadas por traumas.

Números

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde em 2012, a mortalidade por trauma corresponde a 10% de todas as causas de morte no mundo. Todo ano 5,8 milhões de pessoas morrem por trauma, 32% a mais que a soma das mortes por malária, Aids e tuberculose. A maior parte das vítimas tem de 5 a 44 anos, ou seja, crianças, jovens e adultos jovens. Os traumas respondem ainda pela maioria de incapacitações permanentes.Segundo Casemiro, atualmente, chegam em média dez casos deste tipo aos hospitais da rede estadual de saúde a cada dia. A nova unidade, que vai atender somente casos de alta complexidade, aumentará a capacidade de resposta para este tipo de atendimento no estado.
A previsão é de que sejam atendidos em torno de dez casos por dia somente no Centro de Trauma do Hospital Estadual Alberto Torres, diz Casemiro.

Portal Multicalculo

Por Assessoria de Imprensa do Portal Multicalculo, a melhor ferramenta de aux�lio a vendas de planos de sa�de e odontol�gicos da internet. Contato com o autor para mais informa��es: [email protected]

 

Para participar e deixar sua opinião, clique aqui e faça login.

 

Últimas

 

agencialink.com é o nome fantasia da Raz&aatilde;o Social:
ART Tecnologia de Sistemas S/S Ltda.
CNPJ: 10.199.185/0001-69
Av. Jabaquara, 2860 - Sobre Loja - S&aatilde;o Paulo, SP - 04046-500 - Brasil