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Caminhos para o futuro

Fonte: CQCS Data: 16 junho 2010 Nenhum comentário
Mesmo com a alta dos juros, as perspectivas para a economia mantêm-se positivas. Instituições financeiras já elevam as projeções de crescimento do PIB em2010 e, no curto prazo, o destino está traçado. A incapacidade de nossa economia em lidar com a demanda atual foi o motivo para a elevação dos juros e evidencia a necessidade de investimentos.A dificuldade do governo para direcionar recursos a obras de infraestrutura apresenta-se como um entrave ao crescimento. Diante dessa realidade, parece equivocada a ideia de criação de estatais para suprir demandas que a iniciativa privada está apta a atender. É o caso da proposta de criação de uma seguradora estatal para operar na área de garantia- infraestrutura.

Em grandes projetos, as seguradoras formam consórcio para dividir riscos e repassam os excedentes ao mercado ressegurador, e são fortes formadoras de poupança nacional: suas reservas em 2009 totalizaram R$ 240 bilhões. Em resseguros, o governo ainda apresenta participação expressiva. Mesmo coma quebra do monopólio estatal, o IRB Brasil RE fechou 2009 com 80% de participação. Com estrutura de capital dividida entre o Tesouro e um pool de 25 seguradoras privadas, o IRB está na mira do Banco do Brasil.

Nesse sentido, não vejo problemas na competição das seguradoras privadas com as ligadas às empresas controladas pelo governo. Recentemente o BB anunciou aliança com uma seguradora para desenvolvimento e comercialização de seguros em diversos segmentos.

Um dos principais bancos do país revelou ainda sua intenção de internacionalizar a área de seguros.

Internamente, os bancos controlados pelo governo saíram-se muito bem na crise. Enquanto as instituições privadas mostraram-se conservadoras e retraíram suas participações no mercado de crédito, o BB e a Caixa Econômica ampliaram o volume de recursos disponibilizado. Não há como negar que essas instituições foram relevantes quando o governo agiu para manter a confiança dos mercados. Ainda que demonstrem sua importância, é preciso lembrar que esses bancos já estão estruturados e são capazes de financiar as próprias estratégias de negócio. Por outro lado, investir recursos escassos da União na estruturação de novas empresas estatais no setor financeiro representa um desvio importante do foco a ser mantido pelo país.

Já conhecemos os riscos da estratégia de manutenção do crescimento por meio do uso abusivo de poupança externa. Os problemas da década de 80 deixaram marcas que perduram até hoje. Não temos como chegar nem perto do índice de poupança da China (cerca de 40% do PIB), o que nos permitiria manter as taxas de crescimento observadas no primeiro trimestre.

Vivemos uma realidade diferente, na qual o regime democrático convive com a grande desigualdade social.

Esse fato nos impede de sonhar com a ampliação da taxa de poupança interna além dos 20% do PIB.

Precisamos direcionar recursos escassos de investimento para projetos e atividades essenciais, sob o risco de perdermos a oportunidade para concretização do sonho de construção de uma grande nação.
Portal Multicalculo

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