Segundo especialista, uma
das principais preocupações dos gestores de RH é de como conciliar
a proteção do trabalhador na pós-aposentadoria e não desequilibrar
as finanças da empresa
A reportagem de capa do caderno de empregos do Estadão do dia 5 de
fevereiro, escrita por Marcia Rodrigues aborda a questão de
programas de planejamento de carreira, orientação financeira e
criação de previdência privada nas empresas. Trata-se de uma
iniciativa muito interessante, ainda restrita a poucas empresas,
particularmente aquelas que possuem um baixo turnover e para o
público das áreas de administração e gestão e de acesso limitado
aos empregados das áreas de produção, vendas e atendimento.
Há o grande desafio de se criar programas que atinjam um público
amplo, particularmente no que se refere a gestão financeira pessoal
e familiar. Sabemos que o desequilíbrio nas finanças é um dos
principais fatores geradores de stress no dia-a-dia e, neste
contexto, a educação do trabalhador e seus familiares tem se
mostrado eficaz.
Saúde
Neste contexto, também é bem interessante a matéria escrita por
Ligia Menezes para o caderno de empregos da Folha de São Paulo, do
dia 5 de fevereiro, que ressalta a realidade em que muitos
empregados prolongam sua permanência na empresa pela chance de
manter o plano de saúde por custo menor.
De acordo com as normas da ANS, os empregados que participaram
nos custos da assistência médica por mais de dez anos têm direito
ao plano corporativo, frequentemente com pagamento integral do
prêmio, mas com custos inferiores ao plano individual. Este é uma
das principais preocupações dos gestores de RH e benefícios nas
empresas: como conciliar a proteção do trabalhador na
pós-aposentadoria e não desequilibrar as finanças da empresa.
Além disso, seria bem interessante que as empresas também
estimulassem os colaboradores a planejarem a sua vida para que
busquem um nível superior de saúde e bem-estar (wellness) e com
isso viverem melhor e com mais qualidade de vida ao longo de todo o
curso da vida.
Hoje em dia, vivemos uma epidemia de
doenças crônicas (doenças cardiovasculares, diabete, câncer e
diabete) e isso faz que pessoas adoeçam precocemente, apresentem
incapacidades, com freqüência logo após se aposentarem. Em várias
partes do mundo há iniciativas de aconselhamento e coaching que
ajudam as pessoas para que busquem o equilíbrio, harmonia e
integração entre as dimensões física, social, emocional,
profissional e espiritual.