Como todos sabemos, o mercado de planos de saúde focou-se desde muitos anos no trabalho informal, ou seja, sem o vínculo empregatício dos corretores com as corretoras onde ele realiza as entregas de suas vendas. Dessa forma, o acerto das comissões também sempre teve a sua realização sem grandes burocracias, com o corretor desobrigado a emitir nota fiscal, por exemplo.

Com a chegada do e-social - plataforma do governo que regulará o envio de informações trabalhistas e previdenciárias para empresas que faturam acima de R$ 78 milhões, tais como as operadoras de planos de saúde - esse panorama irá mudar a partir de 2018. Especialistas preveem que o mercado de corretores será afetado diretamente com a criação desse órgão, por conta do aumento da burocracia de comprovação de pagamento das taxas e regulamentação da forma de pagamento das comissões, que será imposta às operadoras; e como em um efeito cascata, às corretoras e também aos corretores.