A honraria foi concedida pela Câmara Municipal
de São Paulo em sessão solene, no dia 5 de outubro, data do
aniversário da entidade.
O Clube dos Corretores de Seguros de
São Paulo (CCS-SP) foi homenageado pela Câmara Municipal de São
Paulo, em sessão solene realizada na noite de 5 de outubro, data do
seu aniversário de 45 anos. Por iniciativa do vereador Caio
Miranda, o CCS-SP recebeu a Salva de Prata, a mais alta honraria
concedida pela Câmara Municipal de São Paulo, que foi entregue pelo
vereador Gilberto Natalini. Dentre as autoridades que prestigiaram
o evento, o secretário municipal de Inovação e Tecnologia, Daniel
Annenberg, destacou o mérito do CCS-SP. “É uma homenagem justa e
merecida para uma entidade que há 45 anos presta serviços
relevantes”.
Em seguida, Annenberg relatou os
resultados da parceria que mantém que o setor de seguros, sobretudo
no período em que presidiu o Detran-SP, entre 2011 e 2016, quando
foi implantando um sistema para rastreamento de peças de veículos.
“O mercado de seguros foi um importante aliado na redução do roubo
de veículos no estado”, disse. No seu pronunciamento, o presidente
do Sincor-SP, Alexandre Camillo, ressaltou a importância da criação
do CCS-SP para a continuidade do Sincor-SP. “Há 45 anos, não
tínhamos a liberdade que temos hoje, e não fosse a ação daqueles
que estavam à frente do Sincor-SP para criar o Clube, hoje nosso
sindicato não estaria comemorando 83 anos”, disse.
Para Camillo, o Clube é um celeiro de
lideranças. Ele reconheceu a importância do CCS-SP na sua
trajetória política no setor, lembrando que ocupou a secretária e,
posteriormente, a mentoria da entidade antes de se eleger
presidente do sindicato. “A gratidão que tenho pelo Clube eu
recompenso trabalhando para toda a categoria”, disse. Representando
o Sindseg-SP, Mario Jorge Pereira comentou a parceria antiga do
CCS-SP com as seguradoras paulistas. “Não por acaso, a logomarca do
Clube é formada pelos três elos, que representam os corretores, as
seguradoras e o segurado”, disse.
O vereador Gilberto Natalini, que fez
a entrega da Salva de Prata ao mentor Adevaldo Calegari e aos
demais diretores da entidade, revelou sua comoção ao constatar
semelhanças entre a sua história pessoal e a criação do CCS-SP. “Eu
fui torturado durante o regime militar e, por isso, fiquei
emocionado ao saber que o Clube foi criado para que os corretores
pudessem se defender daquele regime”, disse. “Parabéns ao Clube dos
Corretores por essa importância histórica”, acrescentou.
No seu pronunciamento, o mentor
Adevaldo Calegari fez questão de mencionar os nomes dos 25
fundadores. Em seguida, fez uma retrospectiva histórica da
entidade, lembrando os fatos que levaram à sua criação. “Hoje é uma
data muito especial para os corretores de seguros. Há exatos 45
anos, 25 abnegados e corajosos corretores se juntaram para fundar o
Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo. Por que corajosos?
Porque a fundação do Clube ocorria em meio ao regime militar,
período em que diversos sindicatos sofreram intervenção e não
podiam se manifestar livremente. No dia 5 de outubro de 1972 surgia
o Clube dos Corretores para dar voz à categoria”, disse.
Um fato pouco conhecido mencionado por
Calegari foi a tentativa de José Logullo e Roberto de Souza
Nazareth de fundar o Clube logo no início do regime militar.
“Infelizmente, ambos morreram antes de concretizar esse objetivo,
mas outros levaram adiante esse ideal”, disse. Desse ponto em
diante, ele relatou as lutas e conquistas do Clube a partir das
realizações de cada um dos 19 mentores em suas respectivas gestões.
O evento foi encerrado com um coquetel.